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Memória digital, Guerra nas Estrelas e ataques anônimos

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Por Alexandre Matias
Atualização:

Esta é mais uma da série "pauta que vínhamos apurando há um tempão" e que foi posta no gatilho graças a uma notícia. Que no caso foi realização do Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais em São Paulo. O evento que, além de falar em digitalização de acervos físicos para o meio eletrônico, finalmente se perguntava quem deveria se preocupar com a preservação do que havia nascido digitalmente. Helô chamou a responsa para si e assumiu a pauta com o tom sério que ela merecia - afinal, não estamos falando apenas de preservar sites e blogs (como se isso fosse pouca coisa), mas de saber como será preservada a rotina dos primeiros dias deste século.

Tati deu uma mão para a Helô na matéria e, além de separar alguns achados que reapareceram graças à era digital (os perdidos ficaram com o Fred), também entrevistou Abbie Grotke, coordenadora de Mídias Digitais da Biblioteca do Congresso dos EUA, responsável pelo projeto de arquivar todos os tweets no acervo da instituição. A ideia da capa surgiu quando o Jairo sugeriu ilustrar a parte dos perdidos do achados e perdidos com o ícone de erro que aparece quando não se encontra uma imagem online - ideia tão boa que ilustrou a própria capa:

 Foto: Estadão

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A edição ainda conta com um Personal Nerd dedicado à saga Guerra nas Estrelas, que, foi anunciado na semana passada, terá outra trilogia para concluir sua história, e um perfil dos criadores do site We Feel Fine, feito pela Ana Freitas.

E um fato chato nos tirou do sério na semana passada, quando, na matéria sobre o fórum 4chan, um dos clones brasileiros do site, o 55chan, foi citado de passagem - e foi motivo para que parte de seus frequentadores passassem a atacar a repórter autora da matéria, além de ameaçar derrubar o site do Estadão com um ataque de mensagens. O acontecimento foi frustrante devido ao fato dos integrantes do fórum não perceber que, graças ao anonimato que tanto prezam em suas páginas, podem estar dando munição para aqueles que querem que a internet seja um ambiente controlado e com liberdades cerceadas. Escrevemos uma matéria para registrar o acontecido e nosso colunista Pedro Doria comentou a questão do anonimato na internet.

Todos que nós aqui no Link apoiamos e desfrutamos desta liberdade atual, que inclui até o direito ao anonimato, mas recebemos com frustração a série de ataques - pessoais e institucionais - que alguns afobados resolveu acionar. Tenho certeza de que estas agressões não são consenso sequer no próprio fórum e podem ter sido feitas de forma inconsequente, até mesmo com alguma ingenuidade. Mas não custa lembrar que brincadeiras podem virar coisa séria quando saem de seus ambientes originais - e podem causar incômodos.

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É só uma questão de educação.

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