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Deu no New York Times

O que Pogue realmente comprou?

Recebo muitos e-mails de leitores e, se fosse criar um gráfico para representar as categorias de perguntas, “O que devo comprar?” seria sem dúvida a fatia mais larga da pizza.

Por David Pogue
Atualização:

Recebo muitos e-mails de leitores e, se fosse criar um gráfico para representar as categorias de perguntas, "O que devo comprar?" seria sem dúvida a fatia mais larga da pizza.

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Se fosse possível subdividir esta imensa fatia em pedaços menores, "O que você comprou?" seria um dos maiores dentre estes. Em outras palavras, imagine que seu trabalho lhe permite testar e experimentar cada marca e modelo de câmera, tablet, celular, laptop e GPS; quais você compraria para si e para a família?

É por isso que, de tempos em tempos, escrevo um post com a lista do equipamento que comprei para mim. Espero que ela possa ser útil a alguém.

COMPUTADOR

Um MacBook Pro de 13 polegadas. Tenho também um laptop e um desktop Windows, e há um Mac na cozinha para as crianças, mas o laptop é minha máquina principal.

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Eu adoraria comprar um MacBook Air, tão rápido quanto o meu laptop e muito mais leve e fino do que ele. O problema é o espaço de armazenamento. Em vez de um modelo tradicional, cheio de partes móveis, o Air usa como seu disco rígido um SSD, de memória flash. Ótimo. Este tipo tem o funcionamento mais rápido e consome menos da carga da bateria. Mas os SSDs são muito caros, e são comercializados em capacidades menores. No Air, o maior SSD que podemos comprar tem 256GB, sendo que o disco do MacBook Pro oferece 750GB. Trabalho principalmente com fotos e vídeos; esgotaria rapidamente o espaço de um disco de 256GB.

Tenho experimentado outras soluções: manter o acervo de fotos e vídeos em casa, num disco rígido externo, por exemplo, deixando no laptop apenas o material mais recente. Mas, por enquanto, transporto comigo 1kg extra e um drive de DVD que nunca uso.

CÂMERA

 Comprei a incrível Canon S100, pequena câmera de bolso que oferece o maior sensor do mercado. Já expliquei meus motivos para escolhê-la num texto anterior. Mas, em duas semanas, pretendo mudar de marca. Vocês não vão acreditar naquilo que está prestes a ser revelado no mundo da fotografia. Confiem em mim: aqueles que estão à procura de uma câmera pequena capaz de produzir resultados impressionantes devem conter seus impulsos por algumas semanas.

Tenho também uma Nikon D80 com três lentes diferentes, uma SLR que começa a dar sinais de sua idade. Ela ainda faz fotos incríveis, mas sinto falta de uma câmera mais rápida, capaz de gravar vídeos. A verdade é que eu a uso cada vez menos na era das câmeras de bolso equipadas com grandes sensores. Tenho pensado em substituí-la pela D5100, que parece adequada para o uso que tenho em mente.

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CELULAR

Tenho um iPhone 4S. Estou sempre analisando e testando os celulares Android, que estão cada vez melhores - o novíssimo Samsung Galaxy S III parece ser mesmo fantástico - mas, por enquanto, recursos como a Siri e o serviço iCloud têm me mantido no terreno da Apple.

O celular é da operadora Verizon. Como morador da Costa Leste, meu apreço pela onipresença do sinal da Verizon me levou a superar o cinismo em relação à Verizon enquanto empresa.

CAPA PARA CELULAR

Nenhuma. Sei que estou correndo um risco desnecessário, mas o vidro Gorilla ainda não me desapontou e, se compramos um celular por causa de sua espessura fina e design, por que enterrá-lo num invólucro de plástico?

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GPS

Temos dois carros: um Honda Fit e um Toyota Prius V. São ambos fantásticos; tenho orgulho das escolhas que fiz neste aspecto. Os dois vieram com GPS.

No geral, o GPS da Honda está anos-luz à frente do modelo da Toyota. Para começo de conversa, seu sistema não impede o usuário de acessá-lo quando o carro está em movimento, permitindo que o passageiro programe o itinerário enquanto o motorista dirige. Além disso, seu design é simplesmente melhor. O GPS do Prius mostra minha cidade como "Área metropolitana de NY" em vez de Connecticut, por exemplo.

Mas o GPS do Prius traz um recurso que deveria ser incluído em todos os carros: a possibilidade de indicar o endereço de destino pela fala, em vez de termos de enfrentar o tedioso processo de localizá-lo pela tela sensível ao toque. E isto pode ser feito enquanto estamos dirigindo. "Extensão West Hartley, número 200, Nova Rochelle, Nova York." Bingo: basta seguir as instruções. Esperei anos por algo assim.

SOFTWARE

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Minha família usa o BusyCal como agenda, um dos melhores programas que já usei, independentemente da finalidade. Rápido, estável, simples, atraente e capaz de dialogar com agendas online como a do Google e do iCloud.

Passo o restante de minha vida no Mail, Word, Excel, Photoshop, FileMaker e também num antiquíssimo programa de cartões de banco de dados chamado iData. Minhas anotações, listas, rascunhos, contatos telefônicos, instruções de como chegar aos endereços, receitas, ideias para presentes de natal e outros pensamentos vivem presos naquele programa há 20 anos.

Uso também o TextExpander, que expande as abreviações digitadas para melhorar a velocidade e a precisão, e um programa gratuito de macros chamado Spark, que me permite abrir diversos programas e executar diferentes funções por meio de teclas de atalho de minha escolha. E o Dropbox. Eu realmente adoro o Dropbox, embora também tenha acrescentado à minha área de trabalho o SkyDrive (7 GB gratuitos em lugar de 2 GB).

ONLINE

Praticamente todos os dias, dou uma passada no Twitter (meu endereço é @Pogue) para postar um link para a coluna mais recente ou publicar a piada do dia. Em geral, visito também o Facebook, para saber do que ocorre no meu círculo social.

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O que mais há nos meus links favoritos? NYTimes.com, Techmeme, Google Voice, o site que mostra as lições de casa de meus filhos, meu blog e a tabela com os horários da rede local de trens urbanos.

Acabo de migrar minhas galerias de fotos online para o SmugMug, pelas razões que expliquei em minha coluna publicada no Times. Estou bastante animado; tenho a sensação de que, neste aspecto, o fim do MobileMe foi bom para mim.

FONES DE OUVIDO COM ISOLAMENTO ACÚSTICO

Em janeiro, fiz a resenha dos mais novos modelos de fones de ouvido com isolamento acústico - algo indispensável para quem é passageiro de aviões, trens e carros. Acabei comprando o modelo do qual mais gostei: o AKG K495 NC. Pode ser caro, mas certamente dá conta do recado. Este fone é menos volumoso do que os rivais quando dobrado, traz mais conforto quando é colocado nos ouvidos (voo de seis horas? sem problema) e isola o ruído externo com competência sem igual.

MOCHILA PARA O LAPTOP

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Sempre que saio de casa, trago comigo uma mochila Timbuktu adaptada para os padrões de segurança das autoridades de transporte - ou seja, uma mochila cujo compartimento para o laptop se desdobra para os raios X do aeroporto, evitando que eu precise retirar o computador da mochila. Gostei muito da mochila quando a comprei, mas, com o uso, percebi que ela começou a pender para um dos lados. E o compartimento para o laptop perdeu seu formato, o que significa que agora são necessárias duas mãos para acomodar o computador lá dentro. Está chegando a hora de comprar outra mochila.

Dentro da mochila e dos seus bolsos, eis o que encontramos: laptop, carregador e adaptador para saída de vídeo. Câmera e carregador. Três pen drives. Cabo para sincronização e recarga do celular. Os tais fones da AKG. Talão de cheque. Canetas. Óculos de leitura emergenciais (aqueles bacanas, de dobrar). Saquinho emergencial de castanhas mistas.

Aí está: a lista dos equipamentos que comprei para mim, versão 2012. Eu sei, eu sei - sou um minimalista. Mas estou tentando melhorar.

* Publicado originalmente em 5/6/2012.

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