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Deu no New York Times

Outro jeito de olhar para o debate Kindle versus iPad

Resenhei o Kindle 3, da Amazon, para o New York Times. É com certeza o melhor e-reader do mercado - ao menos entre aqueles que usam telas de tinta eletrônica.

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Por David Pogue
Atualização:

Comparando o Kindle com o iPad, no entanto, notei a que a loja de livros digitais da Amazon tem 630 mil títulos disponíveis contra apenas 60 mil da Apple. (A Apple, por exemplo, não tem nenhum livro da Random House, a maior editora norte-americana).

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Vários leitores me mandaram mensagens como essa:

"David: Seu artigo retoma um ponto que já vi por aí antes, mas que acho tanto falso quanto irrelevante. Você diz: "No caso de você preferir comprar um iPad principalmente por causa de e-books, o catálogo do Kindle tem 630 mil livros e é dez vezes maior que o da Apple. E daí? Eu tenho um iPad. Eu tenho o app do Kindle nele. Eu compro quase todos os meus livros na Amazon porque, como você diz, eles têm uma seleção melhor. Agora eu posso entrar na livraria da Apple, da Barnes & Noble e da Amazon em apenas um dispositivo. E posso ver PDFs. E enquanto estou lendo, posso sempre pular para a Wikipédia e checar algum termo com o qual eu não esteja familiarizado. Minha conta na Amazon aumentou muito desde que tenho o aparelho".

Ele se faz entender, mas vou frisar: por causa dos ótimos apps de leitura da Amazon e da Barnes & Noble, o tamanho da livraria de e-books da Apple é irrelevante. Claro que você pode preferir o software da Apple, com o seu retrato lindo de uma estante de madeira e seus livros de capas coloridas. Mas meus leitores estão certos: por causa das ofertas da Amazon e da Barnes & Noble, a quantidade de livros na iBooks não deve ser um dos seus critérios na hora da escolha.

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