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8 startups de marketing digital que se destacaram no RD Summit

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Por Felipe Matos
Atualização:

Feira de Negócios do RD Summit 2017 - Crédito: Divulgação Resultados Digitais Foto: Estadão

Semana passada aconteceu em Florianópolis o RD Summit, maior evento de marketing digital da América Latina, com um público esperado de quase 12 mil pessoas. Estive por lá e trago aqui algumas das mais interessantes startups que se apresentaram por lá.

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Boa parte delas está de alguma forma ligada à plataforma RDStation, da dona do evento, que cada vez mais se consolida como líder no segmento  no Brasil. Confira:

Beracode: plataforma para geração e administração de comunidades online, cujos membros produzem conteúdo e ganham reputação. Gostei pelo apuro técnico: páginas responsivas, rápidas, otimizadas para SEO e conversão. O fundador, Luciano Kalil, me contou que eles tem um dos melhores índices de velocidades de site do Brasil no ranking do Google e estão planejando ampliar funcionalidades para permitir comunidades privadas até o final do ano.

Contentools: permite que criadores e gestores controlem o fluxo de desenvolvimento de conteúdos, desde blog posts a e-books ou postagens nas mídias sociais. Tudo começa na fase de idéias e pré-planejamento e vai até a publicação. Dá para gerenciar tudo num calendário, com prazos e responsáveis. Já senti essa dor e a proposta de solução faz sentido, especialmente para agências e grandes produtores. Essa startup catarinense tem crescido também fora do Brasil e devem abrir novo escritório na Califórnia, nos EUA, nos próximos meses.

Huggy: várias soluções que oferecem atendimento em múltiplos canais através de um único aplicativo expuseram no evento, mas só a Huggy tinha o que todo mundo procura: atendimento no Whatsapp. A solução técnica para essa integração é difícil porque até hoje o Whatsapp não tem uma API que permita a integração. Conversei com um dos sócios, que me disse que eles têm uma equipe dedicada para manter essa integração. A solução apresenta ainda chatbot integrado.

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Intexfy: co-fundada por André Hotta, conhecido no ecossistema de startups por sua atuação na gestão dos Startup Weekends pelo Brasil, se propõe a enriquecer leads comerciais. Basicamente, a partir de um endereço de e-mail ou outras informações, a tecnologia da Intexfy varre redes sociais e uma infinidade de base dados para trazer mais informações sobre o(a) dono(a) do endereço, não só nome, gênero, estado civil, como ainda empresa em que trabalha e cargo ocupado. Também havia muitas soluções parecidas por lá, mas a Inexfy chamou a atenção pela flexibilidade e também pelo engajamento do time, que andou "fazendo mágicas" pela feira.

Pipz: essa é uma poderosa ferramenta de automação de marketing, com muitas funções e integrações. "O melhor e o pior do Pipz é que ele faz muita coisa. Traz flexibilidade, mas é difícil de explicar", me contou o fundador, Stamatios Stamou. Dá para analisar o comportamento dos visitantes de um site, colher dados em formulários de contato, falar com o cliente via chat, organizar e disparar campanhas de e-mail marketing, tudo isso em fluxos que o usuário monta arrastando e soltando blocos numa interface amigável. Algumas ações podem ser disparadas apenas sob determinadas condições, como enviar um novo e-mail para quem ainda não houver clicado no link de uma mensagem anterior após 3 dias, por exemplo.

Safetymails: essa startup também trabalha com listas de e-mails, mas seu foco é garantir a qualidade da base de contatos. Isso porque muitas vezes as campanhas de e-mails enviam mensagens a caixas postais inválidas, cujas mensagens voltam - o que é conhecido como "bounce". Isso pode gerar problemas e fazer com que quem enviou muitos e-mails que retornaram vá parar em listas negras dos provedores e sistemas anti-spam. A startup avalia a qualidade das listas, eliminando regitros duplicados, inválidos e até mesmo indicando e-mails de usuários que costumam reportar campanhas como spam.

Socialminer: essa startup criou um novo tipo de comunicação com o cliente usando notificações push e inteligência artificial. "Não é e-mail marketing, não social media marketing, é People Marketing", me disse o fundador Ricardo Rodrigues. O algoritmo da SocialMiner identifica por análise de segmentação e uma série de outros parâmetros o momento ideal para enviar uma mensagem personalizada ao cliente, por e-mail, notificação push no navegador ou mensagem pelo Facebook, aumentando enormemente as chances de conversão. A empresa, que até então atendia grandes contas no e-commerce, está se preparando para entrar no mercado de pequenas e médias empresas, em vários segmentos.

Socialrocket: essa trouxe uma novidade que eu ainda não conhecia. Automação de engajamento no Instagram. Funciona assim: o dono do perfil cadastra uma série de hashtags e perfis de instagrammers relacionados ao seu tópico de interesse a autoriza a plataforma a usar o instagram em seu nome. O sistema então automaticamente dá likes, comenta e segue outros usuários que interagem com essas postagens, gerando engajamento e atraindo novos seguidores. O bacana aqui é que não se trata de compra de seguidores fake, mas sim a atração de seguidores engajados e interessados no tema.

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