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Cultura hacker

O FAQ do Hackatão

Maratona hacker começa em poucas horas; veja as respostas para as dúvidas mais frequentes

Por Redação Link
Atualização:

Faltam poucas horas para começar a primeira maratona hacker da mídia brasileira

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O Hackatão começa pontualmente às 0h deste sábado. Foram mais de 170 inscritos (veja a lista dos participantes), que passarão 24 horas na sede do Estado, em São Paulo, criando aplicativos para trabalhar com dados públicos.

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O termo "hackathon" é uma contração de "hacker" e "marathon" (maratona, em inglês) e designa literalmente isso: uma maratona de programação.

Durante o encontro, times formados no próprio dia escolherão temas de utilidade pública e passarão o tempo programando para entender melhor e tentar encontrar soluções para problemas da cidade e do País.

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A expectativa é alta. Muitos inscritos já começaram a se articular virtualmente, via lista de discussão, em possíveis projetos. Já há doze propostas com potencial de serem concretizadas durante a maratona (a maioria relacionadas à política, mas também há projetos na área de meio ambiente e saúde).

Saiba mais sobre o evento:

Nunca participei de um hackathon. Como é a dinâmica? Os participantes propõem projetos. A partir da ideia inicial, outras pessoas se oferecem para colaborar e colocá-la em prática. Não há restrição: programadores podem propor os temas, os jornalistas podem palpitar no design e os designers podem ajudar na programação. A ideia é reunir as habilidades de cada área para criar o projeto na hora.

Os grupos já estão organizados? Não oficialmente. Mas os participantes já estão se organizando em torno de projetos específicos através da lista de discussão do evento. É muito simples: se você gostar da ideia, una-se à ela. Se você tiver uma ideia, procure quem possa te ajudar a colocá-la em prática.

Quais as linguagens de programação que serão utilizadas? A escolha fica a critério dos programadores e dependerá do tipo do projeto. A única exigência é tudo o que for desenvolvido deverá ser livre (GNU general public license) e disponibilizado depois para o público.

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É preciso passar as 24 horas na maratona? Não. Os participantes são livres para chegar no horário que desejarem. Mas, se quiserem colocar um projeto em prática ou acompanhá-lo desde o início, o ideal é chegar no início do evento para se articular com os grupos, que ainda estarão se formando.

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O que os hackers têm a ver com o jornalismo? Os jornalistas trabalham muito com dados - números do governo, estatísticas, análise de projetos de lei. E analisar um grande volume de dados manualmente é muito difícil. E se alguém escrevesse um programa para ajudar a ler e organizar as informações? Além disso, muitas vezes, infográficos e visualizações permitem uma leitura melhor dos dados do que um simples texto escrito. Veja o exemplo do Basômetro, que mede a influência da base do governo nas votações dos parlamentares. Ele é um modelo jornalístico que não teria sido possível sem a ajuda de programadores.

Haverá premiação? Não. O jornal também não reembolsará as despesas dos participantes. Haverá lanche e café e ônibus fretado partindo da Estação Barra Funda (veja as informações gerais abaixo).

O que acontecerá depois? O evento acaba, mas os projetos ficam. Assim como o Basômetro, os projetos serão todos em código aberto e ficarão disponíveis para melhorias depois do Hackatão. E, claro, ficam também os participantes e suas ideias - nada impede que os projetos que ficaram de lado desta vez sejam desenvolvidos depois. O Hackatão é uma incubadora de projetos, mas também de ideias.

Serviço Onde: Entrada por duas portarias: Av. Prof Celestino Bourroul, 100 e Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55. No bairro do Limão, em São Paulo. Quando: De sábado (23), às 0h, a domingo (24), às 0h. Como chegar:

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De ônibus: Atenção: Apenas os participantes inscritos poderão pegar o ônibus fretado. Horários: na sexta-feira, a partir do metrô Barra Funda, haverá ônibus saindo da plataforma de fretados (logo abaixo dos caixas eletrônicos) nos seguintes horários: 19:30; 20:30; 21:15; 21:30; 22:00 e 22:45. É necessário apresentar um documento ao motorista para se identificar.De carro: o BF Estacionamento (Av. Eng. Caetano Álvares, 348 ) tem convênio com o Grupo Estado e cobrará R$ 5 (por 12 horas) para clientes com documento de cobrança carimbado pelos funcionários da portaria do Estadão.

Como voltar:

De ônibus: retorno no sábado às 16:10, 16:45, 17:30, 18:20, 19:15, 20:20, 21:25 e 22:30.

O que comer: Haverá lanche e café. Na região, há uma praça de alimentação dentro do Carrefour (em frente ao jornal) e outros restaurantes ao lado. Infraestrutura: Acesso Wi-Fi durante todo o evento. Os participantes devem trazer as próprias máquinas e é indicado que também tragam adaptadores de tomada, caso seus equipamentos usem o padrão americano ou o novo padrão brasileiro.

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