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Máquinas e aparelhos

A tática do 'telefone de bêbado'

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Por Camilo Rocha
Atualização:

No YouPix semana passada, no papo sobre "escravos do smartphone" que tive com Tiago Dória, alguém perguntou se um dia só existirão smartphones.

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É cedo para dizer, mas me parece que sempre haverá espaço para os "low-end" e não estou falando do consumidor que compra porque não tem condições de levar um mais caro.

Existe muita gente que usa o celular "não-smart" por opção. Uma situação comum são crianças que recebem um telefone desse tipo dos pais como seu primeiro aparelho. É menos complexo e mais barato. Se quebrar ou perder, o prejuízo é pequeno.

Essa é a lógica por trás de uma tendência apontada pela CNet entre jovens baladeiros nos EUA. Donos de smartphones bacanas, muitos estão deixando esse em casa e levando para as noitadas um celularzinho básico e barato. Esse segundo celular já foi batizado de "drunk phone" (telefone de bêbado).

O apelido explica tudo. O dono pode se jogar na pista, tomar todas e ficar sem memória que o seu smartphone sofisticado com câmera de 8 MP estará são e salvo. Se acontecer alguma coisa, sobra para o baratex no bolso.

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A desvantagem da tática é não mais poder ser visto na balada com seu top de linha. Bobagem? Infelizmente, tem mais gente preocupada com isso do que você imagina.

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