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Máquinas e aparelhos

Medida certa

Por Camilo Rocha
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Para muitos que pegarem o iPad Mini pela primeira vez, uma reação provável será: "Por que não pensaram nisso antes?". Foi assim comigo quando o aparelho chegou na redação do Link, semana passada. O pequeno tablet é leve, portátil e bom de manusear. Além disso, muitos dos aplicativos parecem ter encontrado nele seu tamanho ideal de tela.

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Na verdade, alguns rivais da Apple já tinham pensado, como a Samsung com os Galaxys Tab 2 7.7 e Note 2. Faz todo sentido que este aparelho móvel, usado em tantas situações diferentes, tenha um tamanho grande o bastante para uma boa visualização e pequeno o suficiente para caber confortavelmente em mãos e bolsas das pessoas.

O iPad Mini tem menos da metade do peso do iPad convencional: são 300 gramas contra 650. Sua tela apresenta 7,9 polegadas contra as 9,7 polegadas do maior. A resolução, medida em pixels por polegada, é de 164 ppi. Perde para os iPads de terceira e quarta geração, com seus 264 ppi, mas ganha do iPad 2, que tem apenas 132 ppi. Por outro lado, como a tela é menor, a impressão é de resolução afiada.

Em questão de configuração, ele é bem parecido com o iPad maior. Tem câmera traseira de 5 megapixels (e dianteira de 1,2 MP). Vem em três opções de armazenamento: 16 GB, 32 GB e 64 GB. O processador é o A5, versão anterior dos chips dos últimos iPads maiores.

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Nos Estados Unidos, o iPad Mini pode acessar as redes LTE/4G. No Brasil, ele só conseguirá acessar o 3G, pois não é compatível com a faixa de frequência 4G designada para a América do Sul. Será que a Apple poderia fazer uma versão que "pega" o 4G daqui, uma vez que o iPad Mini será fabricado no País? O histórico sugere que não.

Uma das atividades especialmente beneficiadas no iPad Mini é a leitura. Com sua altura de 200 mm e largura de 135 mm, ele tem as dimensões médias de um livro. Foi uma atividade agradável folhear páginas de um livro no aplicativo do Kindle.

Outro aplicativo que ganhou com o tamanho de tela do mini-tablet foi o Instagram. Sempre achei que a tela do iPhone (ou dos smartphones) ficava devendo na hora de apreciar as fotos. Na tela do Mini elas ficam no tamanho ideal.

O jogo Angry Birds também ficou de bom tamanho no pequeno iPad. Mais confortável para jogar do que no iPad maior e melhor de visualizar do que no smartphone.

De volta ao hardware, a carcaça do iPad Mini é rigorosamente igual a de suas versões maiores. Os botões de volume e mudo nas laterais, as entradas de fone de ouvido e microfone em cima, o alto-falante embaixo com o conector (já no novo modelo "lightning", com oito pinos; é necessário adaptador para se conectar com o modelo anterior, de 30 pinos) e o botão de home logo abaixo da tela.

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O iPad Mini foi uma grande (ainda que tardia) sacada da Apple. Por seu tamanho de tela, ele faz muito mais sentido para uma série de atividades do que o modelo tradicional. O que levanta algumas questões pertinentes: será este o iPad do futuro? Ele pode vir a substituir a versão maior ou os dois coexistirão?

No Brasil, ainda não há previsão de lançamento nem de preço do novo produto. O único passo dado até agora foi sua homologação pela Anatel, na quarta-feira.

Nos Estados Unidos ele custa entre US$ 329 e US$ 529 nas versões Wi-Fi.

OUTROS 'MINIS'

No fim de 2011, a Samsung apareceu com um tablet menor chamado Galaxy Note. Tinha 5,5 polegadas. De lá para cá, várias marcas colocaram no mercado aparelhos de tela reduzida. Todos foram lançados antes do iPad Mini. Conheça alguns deles ao lado.

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Galaxy Note 2

Tela 5,5 polegadasPeso 180 gramasProcessador 1,6 GHzPreço sugerido R$ 2.299

Kindle Fire HD

Tela 7 polegadasPeso 395 gProcessador 1,2 GHzPreço sugerido US$ 199

Google Nexus 7

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Tela 7 polegadasPeso 340 gramasProcessador 1,3 GHzPreço sugerido US$ 199

Multilaser Diamond

Tela 7 polegadasPeso 240 gramasProcessador 1,5 GHzPreço sugerido R$ 599

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