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Inovação e Tecnologia

Aplicativo entrega comida feita por refugiados nos EUA

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Por Ligia Aguilhar
Atualização:
 

O mercado de delivery aqui nos EUA é quente. O que não faltam são opções de apps para entrega de todo tipo de comida -- muito necessários quando os termômetros marcam temperaturas abaixo de zero. Apesar da aparente saturação, ainda há espaço para novos negócios que surpreendam o consumidor.

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Uma das novidades no país é o aplicativo Foodhini, que entrega em casa comida feita por refugiados. Por enquanto, o app só funciona em Washington D.C., mas em tempos de tanta intolerância, não há lugar melhor para um aplicativo do tipo do que a capital do país, onde reside o presidente Donald Trump.

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O negócio foi criado por Noobtsaa Philip Vang, um estudante de MBA da Universidade de Georgetown cujos pais nasceram no Laos. Vang mora há anos nos EUA, mas ao mudar-se de Minessota para Washington D.C., não encontrou boas opções de restaurantes de comida asiática e começou a sentir falta da comida feita pelos seus pais.

A saudade de casa somada à vontade de contar a história de outros imigrantes levou o empreendedor a criar um novo modelo de app de delivery de comida. Ele fez do Foodhini um caminho para conectar refugiados com moradores de Washington D.C. e atrair atenção para a história de imigrantes de uma forma positiva.

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"As pessoas sabem da crise de refugiados, mas poucas já conheceram imigrantes ou refugiados pessoalmente", disse Vang, em entrevista ao site Eater. "Nós criamos uma maneira para as pessoas se conectarem com essas comunidades".

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Os usuários do app encontram toda semana um menu diferente criado por diferentes chefs de origem estrangeira. Cada refeição custa US$39 e serve duas pessoas. Junto com o pedido, o cliente recebe uma mensagem do chef que preparou a comida. Além de contar um pouco da sua história como refugiado, o chef dá dicas de como saborear o prato que foi comprado como um local.

Nesta semana, o aplicativo oferece pratos feitos por dois refugiados da Síria. Um deles já trabalhava como chef na Síria. A outra, é mãe de três filhos e morou em um acampamento na Jordânia por três anos até conseguir autorização para morar nos EUA.

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