Cansados com os preparativos, campuseiros não se animam muito com a abertura

Políticos e organização abrem oficialmente a maior festa da internet mundial

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Por Redação
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 Foto: Estadão

No início, os campuseiros pareceram até se animar com a abertura. Embora muitos tenham continuado sentados, não foram poucos os que se aproximaram do palco para assistir à cerimônia. Mas as filas, a montagem de barracas e todo o resto causaram cansaço generalizado. Após a abertura oficial, as pessoas se aninharam nos puffs e nos sofás, aguardando tranquilos o fim do primeiro dia e o início da festa de verdade, sem nenhuma agitação. Alguns comem pizza, enquanto outros preparam os primeiros posts sobre a #CPartyBR, subindo as fotos e os vídeos.

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Por volta das 23h30 desta segunda-feira, a Campus Party 2010 começou oficialmente. O organizador da edição brasileira do evento, Marcelo Branco, ao lado de Paco Regageles, co-fundador da Campus Party na Espanha, há 10 anos, deram início a festa pedindo 1 minuto de silêncio pelas vítimas do Haiti. Branco, brincalhão, era uma espécie de Pedro Bial dos nerds no palco.

Ele começou falando das melhoras no conforto: esse ano, o evento tem mais puffs, mas cadeiras e mais sofás. Pediu animação da plateia e "uma salva de palmas para a vida".

Na abertura, também falaram Ricardo Montoro, secretário de participações e parcerias da prefeitura de SP. "Em 2010, a prefeitura quer inaugurar mais 100 telecentros na cidade. Queremos dar oportunidade para aqueles que não tem condições financeiras de se incluir digitalmente", explicou. O secretário da educação do estado de São Paulo, Paulo Renato Souza, subiu ao palco dizendo que o governador José Serra "mandou um abraço". "Ele está passando do analógico para ficar digital, como vocês. Eu ainda sou analógico", completou.

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