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Mobile segá maior segmento do mercado em 2015

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Por João Coscelli
Atualização:

As novas previsões do Newzoo apontam 2015 como o ano em que o segmento mobile passará os consoles como o principal no mercado de games mundial. De acordo com o relatório trimestral da empresa, esse segmento terá um valor de US$ 25 bilhões até o final do ano, passando para US$ 30,3 bilhões em 2015 e incríveis US$ 41 bilhões em 2017.

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O Newzoo aponta que esse crescimento colocará os jogos para plataformas móveis como a maior fatia da indústria em todo o mundo, deixando para trás segmentos tradicionais como os consoles e os computadores.

Esse aumento, continua a empresa, não ocorreu somente devido à expansão de mercados como a Índia e a China, mas também ao aumento do consumo desses jogos em outros países asiáticos e os Estados Unidos, onde acreditava-se que o mercado havia saturado. "Com essas novas previsões, o Newzoo está deliberadamente rebatendo a sensação de que o mercado mobile estava saturado no Ocidente, principalmente nos Estados Unidos", aponta o analista Vincent van Deelen.

Segundo ele, os novos dados dão uma outra informação muito importante - a de que a situação das grandes empresas desse segmento, como King, Rovio, DeNA e Gree não necessariamente servem como indicativo para todo o mercado.

Se por um lado o crescimento de mobile representa um ponto positivo para o mercado de games como um todo - significa que mais pessoas estão jogando e em maior quantidade -, por outro, não chega a ser uma ameaça, mas está "canibalizando" parte do faturamento de empresas de outros segmentos. Muitos publishers e desenvolvedores já começaram a investir em plataformas móveis antecipando esse movimento, mas apesar de focar em um público diferente dos consoles e PC, o segmento mobile tem abocanhado uma fatia cada vez maior do dinheiro movimentado pelo mercado.

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É bom lembrar, porém, que esse é um movimento que aconteceria normalmente. O número de jogadores em plataformas móveis é bem maior que o de adeptos de consoles e, por isso, a tendência é que o mercado tome uma forma diferente da que conheceu nos últimos anos. Ainda assim, tratam-se de públicos diferentes, sendo que consoles e PC têm jogadores fiéis e dispostos a gastar em jogos de qualidade, enquanto o segmento mobile precisa de volume para manter esses números uma vez que há uma grande quantidade de jogos gratuitos e nem todos os jogadores se mostram dispostos a pagar para jogar.

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