Por outro lado, o melhor da nova geração só começará a chegar ao mercado em 2015, depois do primeiro aniversário de consoles como PlayStation 4 e Xbox One. É uma dinâmica comum, mas que mostra que o que se viu até agora só serviu para esquentar os motores,levando um tempo para a nova geração levantar voo.
Os títulos eram o que mais importava, mas o assunto do momento na indústria dos jogos eletrônicos apareceu pouco: a realidade virtual. Talvez os projetos não estejam tão avançados para serem exibidos, mas seria interessante saber as intenções da indústria sobre a área.
A Sony manteve a solidez do ano passado, enchendo os olhos do público dos consoles. Além disso, a empresa mostrou estar um passo à frente quando o assunto é tecnologia, com um novo serviço de jogos em nuvem, o PlayStation Now, e um novo aparelho, a PlayStation TV, que expande as possibilidades dos games e pode agregar mais consumidores.
Já a Nintendo, pelo segundo ano consecutivo ausente da feira, fez uma apresentação online que mostrou seus planos para superar a crise financeira e as baixas vendas do Wii U. Os japoneses foram a Los Angeles com o que os fez erguer um império: criatividade. Seus games únicos agradaram os jogadores de modo geral. Se os lançamentos permanecerem nesse ritmo, devem recolocar a empresa na briga do mercado de consoles.
Depois de focar no entretenimento em 2013, a Microsoft aprendeu a lição e foi à E3 para falar de games. Entre jogos exclusivos e (mais) franquias, o brilho acabou vindo do programa ID@Xbox, que abre espaço a games independentes. É uma tendência que só deve crescer, beneficiando jogadores e também quem faz games. Boa notícia para os desenvolvedores brasileiros, que fazem trabalhos de qualidade e agora podem investir no mercado de consoles com mais facilidade.
*Coluna publicada na edição impressa de 16 de junho do caderno Link