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O que o NES tem de melhor

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Por João Coscelli
Atualização:

A biblioteca do NES é imensa e é de cortar o coração fazer uma lista com os melhores títulos do console - dezenas e mais dezenas de obras-primas ficam de fora. Mas tentamos ser sucintos o bastante para reduzir a seleção a dez games que carregam a essência do filho mais velho da Nintendo. Jogar os games a seguir é uma experiência e tanto, mas acredite - é só uma fração do legado gigantesco do NES.

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Super Mario Bros. 3 (1988) A Nintendo se superou com a terceira versão do bigodudo. Caminhos alternativos e secretos, muitos outros power-ups e o carisma já consolidado do personagem foram os ingredientes do game que é considerado por muitos críticos como o melhor do console e de toda a indústria. Se não for o bastante, é só voltar duas edições e recorrer ao Super Mario Bros. original.

The Legend of Zelda (1986) Aqui começa a cronologicamente confusa epopeia de Link. O formato revolucionário e o tamanho de Zelda datam de 1986, quando a franquia iniciou seu caminho para o sucesso. Mais uma vez Shigeru Miyamoto acertava em cheio, dando início a uma das mais icônicas franquias de aventura da história.

Metroid (1986) Outra franquia que teve deu seu primeiro passo no NES com um título épico e acima dos padrões do console. A exploração e o progresso gradual das habilidades - o DNA da série - já haviam começado na geração 8-bits. Contribuiu com o sucesso o fator surpresa - o protagonista, ao final, revelava-se uma heroína, e não um homem.

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Battletoads (1991) Duas palavras resumem o título: game over. Pode não ser considerado parte do Cânone do NES no que diz respeito à qualidade, mas é o símbolo do nível de dificuldade de muitos dos games da época. Aqueles que conseguiam chegar ao fim de Battletoads eram elevados ao status mitológico, tamanho o trabalho para sobreviver os primeiros níveis.

River City Ransom (1989) Um tremendo beat'em up que na maioria das vezes é ofuscado por Double Dragon, o grande nome do gênero para o console. Mas o diferencial são os elementos de RPG - dá para incrementar os atributos dos personagens com o dinheiro que os inimigos derrubam quando são derrotados.

Contra (1988) Cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita A, B e Start. Se você não usar o código da Konami, as chances de que você passará longe de terminar Contra são grandes. O game de ação está entre os mais difíceis do NES, e também entre os melhores.

Kid Icarus (1986) A simpática franquia que desapareceu por anos fez bastante sucesso no 8-bits da Nintendo. Em vez de avançar lateralmente, como na maioria dos games, o jogador precisa subir, subir e subir enquanto dispara flechas nos demônios, numa espécie de mistura entre Ice Climbers e Metroid.

Mega Man 2 (1988) A série da Capcom teve seis edições no NES, uma em cada ano a partir de 1988. Mas é a segunda a que mais agradou os fãs do robozinho. O sucesso do game foi estrondoso e pavimentou o caminho da Capcom nos consoles domésticos.

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1942 (1986) Mais uma pérola da Capcom que deixou os demais games do gênero no chinelo. Originalmente desenvolvido para arcades em 1984, o jogo retomava o período da Segunda Guerra e, diferentemente dos demais títulos de aviões e naves, tinha uma barra de vida. O problema é que o sinal de perigo ficava cada vez mais intenso à medida que a morte se aproximava. Jogar sob pressão é difícil!

Punch-Out! (1987) Com Mike Tyson ou com Mr Dream, Little Mac não tem vida fácil. Um game de luta diferente e bem humorado que se tornou símbolo do NES, mas ficou em segundo plano nas demais gerações da Nintendo.

Claro que nossa sucinta lista não contempla toda a grandiosidade do NES. Por isso, como bônus, fica esse vídeo com cem títulos do console para serem vistos em dez minutos.

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