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Como a tecnologia está mudando a cultura

Do muro real para o virtual

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:

Do lado tátil, artistas de hip hop de Teresina, no Piauí. Do lado virtual, o Descentro, coletivo que toca projetos nas áreas de tecnologia, cultura digital e software livre. Dessa junção, um ambiente virtual que recria a capital do Piauí e na web e cria um mapa navegável da arte urbana daquela cidade.

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A fase tátil do projeto Graffita MHHOB (iniciais de movimento hip hop organizado brasileiro) está acontecendo ao longo do mês de março. A Associação Piauiense de Hip Hop organiza encontros aos sábados para grafitar pontos da cidade. B-boys e uma pickup aberta para quem quiser tocar fazem parte da cena. E, para levar o projeto para além dos muros, um transmissor FM de baixa potência leva o evento pelo rádio aos moradores de cada bairro visitado.

O primeiro encontro, realizado no sábado (6), foi assim:

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

Os encontros darão origem a um mapa da arte urbana da capital do Piauí. A partir de fotografias 360 graus, serão produzidas representações digitais interativas, que serão disponibilizadas online. A parte "virtual" está a cargo do Descentro da Bahia.

Eles desenvolvem desde 2008 uma pesquisa na área de fotografia 360º e virtualidade em software livre, mas resolveram levar isso para o "real", como disse ao P2P José Balbino, do Descentro.

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"A idéia é que você possa navegar como se estivesse presente no local", explica Balbino. A diferença, segundo ele, será que o ambiente virtual terá mais links e conteúdo do que o site do projeto. "Você poderá ver um grafiteiro desenhando, clicar e assistir a um vídeo dele falando sobre o desenho", diz ele.

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