A Ubisoft está passando por uma saia justa nessa E3. Ou quase: depois de ter divulgado a nova versão de uma de suas séries mais bem sucedidas, Assassin's Creed, a empresa foi questionada sobre a presença de mulheres em seus jogos - e, em especial, na franquia multimilionária.
Em entrevista ao site americano Polygon, o diretor criativo da empresa, Alex Amancio, alegou que "ter personagens femininas teriam dobrado o custo o jogo. São duas vezes mais animações, vozes, aspectos visuais. Era muito trabalho".
A decisão foi muito criticada nas redes sociais, especialmente por gente do setor de animação de games, como Jonathan Cooper, ex-diretor de animação da própria Ubisoft.
"Na minha opinião, é o trabalho de um ou dois dias, e não uma mudança de 8 mil animações", disse ele. Vale lembrar que, há algum tempo, a Ubisoft também declarou que não faria games com um protagonista gay por medo das vendas.
Após a repercussão negativa, a empresa voltou atrás: "Introduzimos diversos personagens nos nossos últimos jogos, e queremos continuar a fazer isso em Assassin's Creed. Não vemos a hora de ter fortes personagens femininas em Unity".