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Que Mario?

Quem joga, sabe

‘Knack’ é uma espécie de ‘God of War’ para crianças

29/07/2014 | 11h54

  •      

 Por Luiz Fernando Toledo

Por Luiz Fernando Toledo

O título pode soar um pouco exagerado, mas tem lá suas justificativas. Knack, da lista dos primeiros lançamentos do PS4, é uma brincadeira de poucas horas que envolve apertar os botões de ação freneticamente para destruir inimigos em cenários 3D lineares. Não espere sangue, cabeças arrancadas e deuses furiosos, mas orcs e robôs do futuro sedentos por destruir seu corpinho. E sua única saída é socar “zilhões” de inimigos do começo ao fim. Alguma semelhança?

Knack é um personagem construído como peças de Lego – aqui chamadas de relíquias. O objetivo do game é simples: colete mais peças para ficar maior e destruir mais inimigos. O pequeno monstrinho – que ao longo do game pode ficar maior do que edifícios – foi criado por um cientista com o objetivo de conter a ação de Goblins que disputam o espaço na terra com seres humanos.

No meio da trama, nosso herói também provoca a ira de Viktor, um líder do governo que esperava vencer os adversários com seus poderosos robos – mas se viu superado pela criação da ciência. Os momentos “cinematics” são bastante parecidos com animações de peso como Rio e Monstros S.A em gráficos, como esperado, bastante potentes.

Ao longo de 13 capítulos bastante parecidos, – só se muda o plano de fundo dos cenários – prepare-se para destruir inimigos que usam flechas, bombas, tanques de guerra e até aviões. Knack fica bastante divertido quando atinge um bom número de peças coletadas e fica gigante. É o momento de destruir tudo sem olhar muito para os lados.

A jogabilidade peca pela falta de alternativas: existe apenas um combo simples efetuado pelo mesmo botão quadrado. Dois golpes especiais (um terremoto e um furacão) podem ser executados depois de coletar a energia de luzes amarelas espalhadas pelo cenário.

Durante as fases, o personagem pode adquirir habilidades específicas para ultrapassar um trecho específico. Em um dos momentos, ele fica invisível para ultrapassar lasers. Em outro, assume formas de gelo que podem derreter se expostas ao sol. Ainda numa terceira situação, Knack constrói um corpo de fogo que se consome aos poucos e deve constantemente ser alimentado por chamadas encontradas no cenário.

A dificuldade do jogo é moderada. Quanto menor estiver Knack, menor também é a barra de vida, que fica suscetível a morrer em dois ou três golpes. Em fases mais avançadas, mesmo no formato “gigante” a chance de morrer é considerável: alguns inimigos arrancam metade da vida em uma pancada.

Há também algumas cartas “secretas” disponíveis ao longo da história que, se coletadas em uma determinada sequência, dão ao personagem alguns pontos a mais de vida e outras regalias como aumento da barra de especial, por exemplo. Os esconderijos destas cartas são, em sua maioria, óbvios. Basta socar alguma parede trincada – bastante destacada do resto do cenário.

Nenhuma dessas características pode ser considerada um defeito se considerarmos que o jogo é para crianças. Enredo bastante parecido com outros jogos infantis, personagens caricatos e de expressões exageradas, diálogos cartunescos. Mas este repórter confessa: quis chegar logo ao final para ver o último boss, o desfecho da guerra e o fim do rancoroso Viktor. E, pela facilidade de apenas insistir no uso de um botão e do direcional, foi possível ver tudo isso enquanto conversava com a namorada sobre qualquer outra coisa.

 

Knack
Desenvolvedor: SCE Japan Studio
Publisher: Sony Computer Entertainment
Preço: R$ 119,99 (PS Store)
Plataforma: PS4

    Tags:

  • god of war
  • knack
  • PlayStation 4
  • ps4

Sobre o blog

Luiz Fernando Toledo e Bruno Capelas

Repórteres do Estadão que compartilham o que viram ou jogaram por aí. Entre uma jogatina e outra, publicam textos e vídeos sobre games novos e velhos. Sem ‘game over’

Contato: luiz.toledo@estadao.com e bruno.capelas@estadao.com

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