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A arte da programação

Por Renato Cruz
Atualização:

Zadie Smith escreve sobre o filme A Rede Social (foto), que estreia por aqui em 3 de dezembro, e sobre o livro Gadget: você não é um aplicativo (Saraiva), do pioneiro da realidade virtual Jaron Lanier, no New York Review of Books.

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A escritora não se convenceu com a explicação dada pelo filme de que Mark Zuckerberg criou o Facebook por ter sido rejeitado por uma namorada (ou por dinheiro), perguntando se não é possível ele ter criado o site somente porque adorava programar.

"Filmes são notoriamente ruins ao mostrar prazeres e rigores da atividade artística, mesmo quando o meio é conhecido", diz Zadie Smith. "Programação é um problema totalmente novo." Ela afirma ainda:

"Ao assistir a esse filme, mesmo sabendo que (o roteirista Aaron) Sorkin quer que você pense o contrário, não há como deixar de sentir um pouco de orgulho por essa geração 2.0. Eles passaram uma década sendo criticados por não criar o tipo certo de pintura ou literatura ou música ou política. Acontece que os garotos 2.0 mais inteligentes estavam fazendo outra coisa estraordinária. Eles estavam criando um mundo."

Zadie Smith elogia a interpretação contida de Jesse Eisenberg, o Zuckerberg do filme: "suas sobrancelhas raramente se movem; as sobrancelhas do Zuckerberg verdadeiro nunca se movem".

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Foto: Divulgação

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