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A GE e a energia eólica

Por Renato Cruz
Atualização:

Steve Bolze, presidente mundial da GE Power & Water, está animado com o mercado brasileiro de energia. Ele visitou as operações locais esta semana, para se reunir com funcionários e grandes clientes, e anunciou contratos que somam cerca de US$ 800 milhões. "Existe uma grande oportunidade no Brasil, por conta da diversificação de fontes de energia", disse o executivo.

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A empresa fornecerá turbinas eólicas para a Desa, que produzirá 144 megawatts (MW) de energia no Rio Grande do Norte, e para a Renova, para produzir 270 MW na Bahia. As duas clientes da GE foram vencedoras no leilão realizado pelo governo em dezembro. Os projetos devem iniciar a operação comercial até julho de 2012.

A GE também fornecerá equipamentos para a Breitener Energética para substituir suas centrais a óleo combustível por motores a gás, que têm impacto ambiental menor. A empresa instalará 46 geradores a gás em duas centrais que atendem à cidade de Manaus, fornecendo 120 MW. O gás natural virá de um novo gasoduto que liga os campos de Urucu a Manaus.

Há dois anos, o mercado brasileiro de energia era basicamente um mercado de energia hidrelétrica, segundo Bolze. A grande aposta da GE Energy, pelo menos para os próximos anos, é de crescimento da energia eólica. "Nosso faturamento na América Latina está em cerca de US$ 2 bilhões", disse o executivo, acrescentando que cerca de metade vem das operações brasileiras. A meta para 2013 é chegar a US$ 5 bilhões. "E o Brasil será o motor desse crescimento."

O potencial brasileiro para a energia eólica é praticamente inexplorado. Existem 605 MW instalados e 450 MW em processo de instalação. Segundo a Associação Brasileira para Energia Eólica, o objetivo é alcançar 10 gigawatts (10 mil MW) até 2020. "É uma grande oportunidade para nós", disse Bolze.

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Mais informações no Estado de hoje, 30/1 ("GE fecha contratos de US$ 800 milhões", p. B13).

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