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A LG e os smartphones

Por Renato Cruz
Atualização:

A vida não está muito fácil na sul-coreana LG Electronics, terceira maior fabricante de celulares do mundo. No mês passado, a empresa mudou seu comando mundial, por causa de perdas na unidade de celulares e dificuldades na competição pelo mercado de smartphones. O novo presidente é Koo Bon-join, ex-CEO da trading LG International e integrante da família que fundou o grupo.

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No Brasil, porém, a situação é melhor. A participação da LG no mercado mundial é de cerca de 10%, atrás da finlandesa Nokia e da também sul-coreana Samsung. Por aqui, apesar do terceiro lugar, Marcus Daniel, diretor de celulares da companhia, garante que a LG tem perto de 25%. "Adequamos nosso portfólio ao mercado brasileiro", disse Daniel. "O Brasil é um dos cinco maiores mercados para a LG e nossa subsidiária está entre as três com maior participação."

O executivo destacou a oferta do que ele chama de "neo smartphones", que são celulares mais baratos, em que o consumidor consegue acessar a internet, usar redes sociais, comunicadores instantâneos e outros serviços, mas que não têm um sistema operacional aberto. Ou seja, não é possível baixar aplicativos desenvolvidos por terceiros, como acontece com o iPhone, da Apple, e os celulares com o sistema operacional Android, do Google. Esses celulares também são chamados de messaging phones ou smartphones lite. "Temos neo smartphones a partir de R$ 299, sem subsídio", disse Daniel.

A LG lançou hoje no Brasil seu modelo P500 (foto), que é um smartphone de fato, com Android 2.2, a versão mais atualizada do software, também chamada de Froyo. Seu preço, sem subsídio, deve ficar entre R$ 999 a R$ 1.299. "É melhor do que lançar um aparelho, fazendo muito barulho, que custa R$ 2 mil", disse Daniel.

Essa é a faixa do iPhone, da Apple. Apesar disso, o diretor da LG afirmou que o P500 não é um concorrente do iPhone. "Ele está numa faixa diferente, para vender muito mais", afirmou o executivo. A LG ainda não tem, no Brasil, um aparelho que seja concorrente direto do iPhone, diferentemente da Samsung, que tem o Galaxy S, e da Nokia, que tem o N8.

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Foto: Divulgação

Mais informações no Estado de hoje ("LG quer reforçar presença em smartphones", p. B14).

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