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A Net, a Telefônica e o monopólio

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Por Renato Cruz
Atualização:

A Net resolveu rebater ontem (13/11) a reclamação do presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Fernando Xavier Ferreira, feita na segunda-feira, de que a operadora espanhola seria alvo de discriminação das autoridades brasileira, ao ser impedida de atuar em TV por assinatura.

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Na visão da Net, o tratamento é diferente do que recebe a mexicana Telmex, que está no controle da Net e da Embratel, porque a situação das empresas é diferente. A Telmex é a principal concorrente da Telefônica na América Latina.

"A Telefônica é dominadora quase monopolista do mercado de telefonia fixa local", apontou a Net, em comunicado, acrescentando que a operadora conta com 96,6% dos telefones em uso de São Paulo e 99,1% da receita do serviço em 2005.

A Telefônica lançou um serviço de TV por satélite, em parceria com a empresa DTHi (Astralsat), e recebeu críticas do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O ministro Hélio Costa ameaçou e só não tirou o serviço do ar porque não encontrou fundamentos legais para fazê-lo.

"No Estado de São Paulo, as iniciativas da Telefônica em TV por assinatura são proibidas e anticoncorrenciais", disse a Net.

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Mais informações no Estado de hoje, 14/12 ("Net vê monopólio da Telefônica", para assinantes, p. B16).

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