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A nova proposta pela Vivo

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Por Renato Cruz
Atualização:

Depois de travar uma briga pública com seus sócios portugueses, a Telefónica resolveu ontem aumentar sua proposta pela fatia da Portugal Telecom (PT) na Vivo, maior operadora celular do Brasil, e conseguiu o que queria: levar a decisão para uma assembleia extraordinária de acionistas. Em comunicado, a PT informou ontem ter recebido uma oferta de 6,5 bilhões de euros pelos 50% que tem na Brasilcel, controladora da Vivo.

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A proposta anterior, de 5,7 bilhões de euros, havia sido recusada por unanimidade pelo conselho de administração da PT, no começo do mês. Ontem, o mesmo conselho se reuniu para deliberar sobre a nova proposta e resolveu submetê-la aos acionistas. Essa mudança de posição indica que as chances de a oferta ser aceita é grande.

"Reunido hoje (ontem), o conselho de administração entendeu que a oferta não reflete o valor estratégico deste ativo para a Telefónica e deliberou solicitar desde já a convocação de uma assembleia geral para que os acionistas da PT possam se pronunciar sobre a oferta", informou a PT, em comunicado. A data da assembleia não foi marcada.

Outros sinais de que a proposta revisada agradou aos portugueses foi dada por representantes dos acionistas. O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, disse que "tudo tem um preço". O BES é o segundo maior acionista da PT, depois da Telefónica. Fernando Faria de Oliveira, presidente do banco estatal Caixa Geral de Depósitos, reforçou a afirmação de Salgado. A instituição também é uma grande acionista da PT.

Mais informações no Estado de hoje ("Telefónica aumenta a oferta por fatia de portugueses na Vivo para 6,5 bi" e "Telefónica quer retomar crescimento", p. B13).

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