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A Positivo e a fábrica de monitores

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Por Renato Cruz
Atualização:

A Positivo Informática, maior fabricante de computadores do País, acredita que a Operação Persona não influirá na compra da fábrica de monitores de tela de cristal líquido (LCD, na sigla em inglês) da Waytec, instalada em Ilhéus (BA), mas não descarta cancelá-la. "Estamos falando com nossos advogados e, se por algum motivo o caso puder vir a nos afetar, temos como cancelar o negócio", disse Lucas Guimarães, vice-presidente de Finanças da Positivo. A Waytec é uma das empresas que foi alvo da ação da Polícia Federal na terça-feira.

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"Não estamos comprando a Waytec", explicou Guimarães. "Estamos comprando uma empresa nova, com os ativos da fábrica de LCD. Fizemos uma diligência legal enorme, principalmente para identificar passivos trabalhistas, mas fiscais também." A Waytec continuou como fabricante de telas sensíveis ao toque e de telas especiais e seus acionistas se comprometeram a investir os R$ 8,1 milhões da Positivo, pagos pela fábrica, na empresa.

"Existem garantias em imóveis e dos sócios da Waytec à aquisição", afirmou Guimarães, para afastar a possibilidade de qualquer passivo da Waytec ser repassado à Positivo. "Nós nos calçamos de todos os lados. Ainda assim, não fomos tão a fundo a ponto de prever que aconteceria uma coisa como essa." O executivo disse ter ficado "surpreso como todo o mercado" com a Operação Persona.

Mais informações no Estado de hoje, 20/10 ("Advogados da Positivo analisam aquisição", para assinantes, p. B8).

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