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A revolução do celular

Por Renato Cruz
Atualização:

Quem acha que os celulares já fazem bastante coisa se prepare. "A mobilidade está numa fase parecida com que estava a internet em 1996", disse ontem o professor Federico Casalegno, diretor do Laboratório de Experiência Móvel do Massachusetts Institute of Technology (MIT), durante seminário da AgênciaClick. O pesquisador mostrou alguns projetos desenvolvidos em seu laboratório, que incluem tecnologia de localização, comunicação de campo de curta distância (em inglês, Near Field Communication, ou NFC) e redes sociais.

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"O celular não é um computador pequeno, que pode ser carregado para vários lugares", disse Casalegno. "A experiência de uso é bastante diferente." O computador foi criado como uma ferramenta para calcular e para fazer coisas, conforme destacou o professor. Usar o PC é uma experiência imersiva, em que a pessoa se isola do que acontece à sua volta.

"Os meios móveis são diferentes", disse. O celular foi criado para as pessoas se comunicarem, e pode ser usado em qualquer situação social. No lugar de imersivo, seu uso é periférico. Ou seja, é possível usar o celular ao mesmo tempo que se interage com outras pessoas e com o ambiente.

Um projeto apresentado por Casalegno se chama eLens, e foi testado na Espanha há dois anos. Usando celulares com sistema de localização, permitia às pessoas colocarem "etiquetas virtuais" em prédios e outros lugares. Com os celulares, as pessoas relacionavam mensagens de texto, voz, imagem ou vídeo a um determinado lugar, que poderiam ser acessadas depois por outros visitantes, também via celular.

Mais informações no Estado hoje, 30/8 ("Revolução do celular está só começando", p. B23).

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