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Capital mundial do jogo

Por Renato Cruz
Atualização:

As pessoas não entendem bem como funciona o jogo, segundo Edmund Ho, chefe do Executivo de Macau, cargo equivalente ao de prefeito da cidade. "Elas pensam que muitos têm que perder para poucos ganharem", explica. "Não é assim. Tem dias em que temos mais ganhadores que perdedores. Acontece que quem ganha dez mil fica mais do que feliz e pára. Mas as pessoas costumam perder até o limite. Um só perdedor perde 1 milhão, 10 milhões."

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Macau pode ser considerada hoje a capital mundial do jogo. Em 2006, seus cassinos ultrapassaram os de Las Vegas em faturamento. Segundo a consultoria Globalysis, o jogo movimentou US$ 6,8 bilhões em Macau no ano passado, comparados a US$ 6,6 bilhões de Las Vegas. Para este ano, a estimativa de receita para as casas de jogo macauenses é de US$ 8 bilhões. De olho nesse potencial, grandes investidores americanos começam a colocar suas fichas também na cidade chinesa.

Mesmo com uma taxa de desemprego de 3,2%, muitos habitantes de Macau estão descontentes com a economia do jogo. No 1º de maio, cerca de 10 mil pessoas foram às ruas protestar contra a invasão da cidade por trabalhadores estrangeiros e a corrupção no governo. No ano passado, Ao Man-Leong, ex-secretário dos Transportes e Obras Públicas, foi preso num escândalo de corrupção.

Mais informações no Estado de hoje, 6/5 ("Macau, de ex-colônia a capital mundial do jogo" e "Crescimento acelerado, de 16,6%", para assinantes, p. B19).

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