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Johnny Chung Lee e o Wiimote

Por Renato Cruz
Atualização:

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Johnny Chung Lee, doutor em Interação Homem-Computador pela Universidade Carnegie Mellon, explora os limites do Wiimote, controle do videogame Wii, da Nintendo. Conectando o Wiimote a um PC, ele conseguiu transformar um projetor comum numa lousa eletrônica. Também criou um sistema que lê os movimentos da cabeça do usuário (no vídeo acima), sincronizando-os com a imagem mostrada na tela do computador, dando a sensação de tridimensionalidade a desenhos em duas dimensões. Ele desenvolveu ainda um leitor que registra o movimentos dos dedos no ar, transferindo-o para imagens no micro, como o sistema que apareceu no filme Minority Report. O trabalho de Lee abre espaço para usar o equipamento em áreas como saúde, educação e música.

Os vídeos do pesquisador fizeram sucesso no YouTube. Ele vai participar do I Festival de Tecnologia de Petrópolis, que acontece de 4 a 9 de agosto. "Será minha primeira vez no Brasil", disse por correio eletrônico. "Eu vou falar principalmente sobre como ampliar o alcance da tecnologia interativa e torná-la acessível para uma população maior. Esse é um tema presente em grande parte de minhas pesquisas e inclui o trabalho com o controle do Wii."

O Wiimote foi a maior inovação trazida pelo videogame da Nintendo. Ele funciona sem fio, tem sensores de movimento e uma câmera infravermelha. Em seus experimentos, Lee usou o Wiimote parado, como um leitor de raios infravermelhos.

"Quando eu percebi que o controle tinha uma câmera, havia muitas idéias que eu poderia aproveitar da literatura de pesquisa em rastreamento de visão computacional", explicou Lee. "Ter uma câmera parada é na verdade mais comum que mantê-la em movimento. Dessa forma, não foi particularmente inovador (deixar o Wiimote parado), exceto por decompor a tecnologia em seus componentes individuais."

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Mais informações no Estado de hoje, 26/7 ("Pesquisador testa os limites do controle do videogame Wii", p. B15).

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