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Computador ecológico

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Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

A preocupação com o ambiente chegou à indústria de computadores. Com a redução de consumo de eletricidade das máquinas, é possível ajudar a combater o aquecimento global. Hoje, quase metade da energia consumida pelos computadores de mesa é desperdiçada. Grandes empresas de tecnologia querem aumentar, até 2010, a eficiência de consumo para 90%. A mudança pode aumentar um pouco o preço para o consumidor. Grandes usuários, como centrais de atendimento e centros de dados, já consideram o consumo de eletricidade antes de decidir que computadores vão comprar.

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"Temos dois grandes focos hoje", informou Renata Gaspar, diretora de Sistemas Pessoais da HP. "A redução do consumo de energia e o uso de materiais que não fazem mal à saúde nos componentes." A especificação Energy Star 4.0, do governo americano, determina uma eficiência energética de 80%. As máquinas que respeitam a regra levam um selo. A Europa tem uma diretiva chamada Restriction of Hazardous Substances (RoHS), restrição de substâncias nocivas, contra o uso de materiais como chumbo, cromo e mercúrio.

No mês passado, um grupo de empresas e entidades de defesa do ambiente lançou lá fora a Climate Savers Computing Initiative, algo como Iniciativa de Computação dos Salvadores do Clima. Foi esse grupo que definiu o objetivo de aumentar a eficiência energética para 90% até 2010. Para os servidores, a meta é elevar a eficiência de 85% para 92% no período.

Foto: Fábrica da Dell em Limerick, na Irlanda (Divulgação)

Mais informações no Estado de hoje, 8/7 ("PC verde começa a sair das fábricas", p. B12).

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