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Monopólio na telefonia

Por Renato Cruz
Atualização:

O mercado brasileiro de telecomunicações, que movimentou R$ 143,8 bilhões em 2006, passa por uma situação inédita. Empresas gigantes - como a espanhola Telefónica e os mexicanos da Telmex/América Móvil - competem entre si e disputam ferozmente os clientes de maior renda. Para a maioria da população, no entanto, a situação da telefonia fixa continua parecida com a da época do monopólio estatal, há quase 10 anos, antes da privatização. Não existe opção para quem pertence às classes C, D e E.

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A Telefónica lança em breve sua TV por assinatura via satélite, o que deve acirrar a briga. Há ao menos duas formas de ver a disputa: como um embate entre operadoras de telefonia e empresas de TV paga ou entre os grupos espanhol e mexicano, que vai além das fronteiras brasileiras. A rivalidade entre Telefónica e o bilionário mexicano Carlos Slim Helú, dono da Telmex, começou na América Latina.

No meio desse tiroteio, está o consumidor. A Net - que tem a Embratel, uma empresa da Telmex, no controle - acusa a Telefónica de querer estender a sua posição monopolista na telefonia fixa para o mercado de banda larga. A Telefónica argumenta que, ao contrário, quer ter o direito de oferecer televisão, aumentando a competição no mercado de TV paga. Na prática, os dois grupos brigam para proteger seus respectivos mercados e pelo direito de atacar o mercado dos outros.

Mais informações no Estado de hoje, 27/5 ("Monopólio resiste na telefonia fixa", p. B16).

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