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Na sede do Google, em Mountain View

Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

Visitei o Googleplex, no Vale do Silício, que se parece com um campus universitário. Em outubro do ano passado, a companhia anunciou um plano de instalar painéis solares em sua sede capazes de produzir 1,6 megawatt. Existem pequenas usinas hidrelétricas que produzem menos que isso. Segundo a empresa, o montante de eletricidade equivale ao consumo médio de mil casas da Califórnia ou 30% do consumo da sede no pico de demanda. Já foram instalados 90% dos painéis.

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Alguns estacionamentos são cobertos pelos painéis solares, com cabos de energia que saem do teto para quem quiser deixar seu carro elétrico carregando enquanto trabalha. O Google tem programas de incentivo à compra de automóveis que movidos a energia renovável. Perto da entrada de cada prédio, na sede, existem bicicletas e patinetes elétricos para quem queira se locomover de um edifício para outro. É só pegar a bicicleta ou o patinete emprestado e deixá-lo no prédio para onde vai.

Como acontece em outras empresas de tecnologia, o Google procura criar um ambiente descontraído de trabalho. Os funcionários podem levar seu cachorro de estimação ao trabalho e são recompensados com cupons de massagem. Existem espaços, que eles chamam de microcozinhas, com comida de graça. Desde o fim do ano passado, parte do espaço que era ocupado por salgadinhos, chocolates e refrigerantes passou a abrigar frutas e outros tipos de alimentos saudáveis.

Entre os prédios, existem duas piscinas daquelas que a pessoa nada sem sair do lugar e um campo de vôlei na areia. Em um dos jardins, existe um esqueleto de tiranossauro. Passei por algumas mesas de bilhar nos espaços de convivência, mas nenhuma delas estava sendo usada. A estratégia é deixar as pessoas confortáveis, e assim elas sentem menos vontade de voltar para casa.

Foto: Divulgação

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