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Informações sobre tecnologia

Ninguém matou o jornal impresso

Por Renato Cruz
Atualização:

Alvaro Vargas Llosa, no Washington Post, responde à pergunta feita semana passada pela Economist: "Quem matou o jornal?"

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A revista inglesa havia dito que a internet matou o jornal, Llosa discorda:

"Ninguém matou o jornal. O que acontece somente é que a informação, que costumava a fluir de cima para baixo, agora começa a fluir de baixo para cima".

Ele considera a perda de leitores um fenômeno cultural, e não um desafio financeiro e tecnológico, como a tendência costuma ser encarada pelos grandes jornais.

O colunista acredita que a saída seria valorizar a participação do leitor, o que aumentaria a audiência dos jornais na internet e tornaria o público online mais valioso para os anunciantes:

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"As pessoas descobriram que podem fazer para si mesmas o tipo de seleção que o jornal tradicional fazia para elas desde o século 17. Os leitores descobriram que podem participar do processo de escolha criando sua própria combinação de informações. No momento, isto significa pular de um site para outro de acordo com os vários itens que o leitor procura. Antigamente, chamavam isso de escolha e liberdade. Hoje, chamamos de assassinato."

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