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O aumento do telefone fixo

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Por Renato Cruz
Atualização:

O aumento das tarifas de telefonia fixa este ano ultrapassou o de 2007, apesar de as empresas terem registrado ganhos de produtividade maiores, que foram descontados do índice. Isto acontece por causa da inflação passada incorporada pelo Índice de Serviços de Telecomunicações (IST), que define os aumentos do setor. "O Fator X (índice de produtividade descontado do aumento) foi maior este ano", disse o gerente de Tarifas e Preços da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Vanderlei Campos.

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A Telefônica, Brasil Telecom, CTBC Telecom e Sercomtel aumentam amanhã (24/7) suas tarifas em 3,0118% e a Oi (antiga Telemar), em 2,7651%. O IST registrou aumento de 4,46% este ano, comparado a 2,91% em 2007. O Fator X foi de 0,684% para a Oi e de 0,275% para as demais empresas no ano passado. Este ano, com a adoção de uma nova maneira de calcular o indicador pela Anatel, o redutor subiu para 2,92%. Em 2007, o reajuste aprovado para a Oi foi de 1,8% e, para as demais empresas, de 2,2%.

"O reajuste deste ano foi um evento satisfatório, comparando com os demais índices", afirmou Campos. Ele explicou que, no mesmo período, o IPCA subiu 5,58%, o IGP-M 11,52%, o IGP-DI 12,14% e o INPC 6,64%. Até 2005, quando não havia o IST, o índice de reajuste da telefonia fixa era o IGP-DI, o índice que teve o maior aumento no período.

A agência mudou a metodologia de cálculo do Fator X este ano. Antes, ele considerava a performance de cada empresa, o que levava a reajustes diferenciados para cada companhia. Agora, com a nova metodologia, o Fator X passou a incorporar, para todas as empresas, um componente que reflete os ganhos de produtividade da operadora mais eficiente do mercado.

Mais informações no Estado de hoje ("Inflação passada pressiona telefonia", p. B7).

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