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O desafio da banda larga

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Por Renato Cruz
Atualização:

Ainda existe pouca banda larga no Brasil. Em junho, eram 15,2 milhões de conexões, segundo a consultoria Teleco. A velocidade também é baixa: quase 40% têm até 1 megabit por segundo (Mbps). O principal desafio do setor hoje é crescer essa base, ampliando a cobertura e oferecendo pacotes acessíveis a consumidores de baixa renda. A ampliação da banda larga é um dos principais assuntos que serão tratados na Futurecom, evento que começa hoje em São Paulo.

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Parte desse desafio está sendo respondida pela telefonia móvel. Somando-se acessos de dados e telefones de terceira geração (3G), havia, em junho, 29,7 milhões de chips habilitados, quase o dobro dos clientes de banda larga fixa. Esse número inclui, porém, pessoas que têm aparelhos 3G,mesmo sem pacotes de dados, e comunicação máquina a máquina, como os terminais que leem cartões de crédito.

A partir do próximo mês, a Oi e a Telefônica começam a oferecer o pacote de 1 Mbps a R$ 35 do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A estatal Telebrás também está fechando acordo com pequenos provedores e grandes operadoras, como a TIM, para colocar esse mesmo pacote no mercado. "Assinamos mais de 20 contratos", afirmou Caio Bonilha, presidente da Telebrás.

O primeiro provedor a oferecer a banda larga popular da Telebrás foi a Sadnet, de Santo Antônio do Descoberto (GO), no mês passado. Mas 1 Mbps por segundo não é pouca velocidade? "Esse pacote tem qualidade superior à média do mercado, que garante somente 10% da velocidade contratada", disse Bonilha. "O mínimo garantido é de 20%."

Enquanto os pacotes da banda larga popular têm 1 Mbps, a média de velocidade dos clientes da operadora GVT é de 9,8 Mbps. "Hoje, 60% das vendas são de 15 Mbps", afirmou Alcides Troller, vice-presidente de Marketing e Vendas da GVT. Somente 5% das vendas atuais da GVT são do pacote de 5 Mbps, a menor velocidade oferecida pela empresa hoje. Esse pacote de 5 Mbps da GVT custa R$ 49, comparado a R$ 35 do PNBL. A GVT ainda não atua no mercado residencial da cidade de São Paulo.

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Mais informações no Estadão de hoje ("Tudo converge para a banda larga", p. H3).

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