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O desafio do BlackBerry

Por Renato Cruz
Atualização:

Não está muito fácil a vida da RIM, fabricante do Blackberry. A empresa foi pioneira nos celulares especializados em serviços de dados, há mais de uma década, com aparelhos criados para a troca de SMS e e-mails. Agora que todo o mercado está se tornando de smartphones, a RIM fica no meio do tiroteio entre o iPhone, da Apple, e o Android, do Google.

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A consultoria Gartner prevê que, mundialmente, a participação da RIM no mercado de celulares inteligentes caia de 16% no ano passado para 12,6% em 2012. No mesmo período, a fatia do iOS, da Apple, deve ir de 15,7% para 18,9%; e do Android, de 22,7% para 49,2%.

No mês passado, a RIM reduziu a expectativa de lucro para seu primeiro trimestre fiscal (que terminará no dia 28 deste mês). A projeção anterior era de que o ganho ficasse entre US$ 1,47 e US$ 1,55 por ação. Agora, é de que fique de US$ 1,30 a US$ 1,37. Os motivos: vendas menores que o esperado e aparelhos vendidos mais baratos que o previsto.

O Blackberry tem como pontos fortes a sua especialização em mensagens e as características que o tornam interessantes para o mercado corporativo, como a segurança. O grande desafio é fazer frente às funcionalidades dos concorrentes que atraem as pessoas fora do ambiente corporativo, como a facilidade de uso e a infinidade de aplicativos.

Dagoberto Hajjar, presidente da Advance Consulting, trocou, no ano passado, seu Blackberry pelo iPhone: "Fui por 10 anos diretor da Microsoft e não era fã da Apple. Mas foi só brincar 15 minutos com o iPhone da minha esposa para decidir mudar. Tem todo um lado 'fun' que o Blackberry não tem."

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Foto: M. Rehemtulla / Creative Commons

No Estado de hoje ("Há um lado 'fun' que o Blackberry não tem", p. L5).

No mês passado, fiz uma entrevista em vídeo com Mario Calcagnini, diretor-geral da RIM no Brasil, sobre o mercado de smartphones e tablets:

Atualizado às 16h03.

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