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O desafio do rádio digital

Por Renato Cruz
Atualização:

O rádio brasileiro se prepara para a digitalização. A TV digital já tem data de estréia: 2 de dezembro, em São Paulo. Já o rádio depende de definições do governo. A expectativa é a de que haja algum anúncio durante o evento Broadcast & Cable, que começa na quarta-feira. O País deve optar pelo padrão americano Ibiquity para AM e FM e pelo europeu Digital Radio Mondiale (DRM) para ondas curtas.

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A tecnologia digital vai melhorar a qualidade do som, dando ao AM a qualidade do FM atual e ao FM uma qualidade próxima à do CD. O Ibiquity permite a multiprogramação. Ou seja, a transmissão de mais de um programa ao mesmo tempo num único canal de rádio. Emissoras americanas chegam a transmitir três programas digitais e um analógico no mesmo canal. As emissoras podem enviar aos aparelhos mensagens de texto, mostradas no visor do rádio, com informações como nome e intérprete das músicas, previsão do tempo, condições do trânsito e comerciais. Também é possível transmitir pequenos arquivos de imagem.

Os problemas são o preço e a disponibilidade dos receptores. Nos Estados Unidos, onde o rádio digital é chamado de HD (sigla em inglês de digital híbrido), os modelos mais baratos custam US$ 120. Não existem radinhos de pilha no padrão Ibiquity, pois o sistema consome muita energia. Para o mercado brasileiro, onde predomina o ouvinte de baixa renda, essa situação pode ser um obstáculo.

Mais informações no Estado de hoje, 19/8 ("Rádio enfrenta o desafio de ser digital", para assinantes, p. B16).

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