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O governo e a fábrica de semicondutores

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Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

A fábrica japonesa de semicondutores, anunciada pelo governo brasileiro como contrapartida à escolha da tecnologia da TV digital, ficou para a próxima administração. "A proposta de uma fábrica de semicondutores naturalmente demora", afirmou o ministro das Comunicações, Hélio Costa (foto), que esteve em São Paulo na quinta-feira (7/8). "Ela é viável num período de cinco a oito anos."

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Há dois anos, o governo assinou um acordo com o Japão para trazer a tecnologia daquele país para o Brasil. Apesar de as autoridades brasileiras terem anunciado que viria uma fábrica de semicondutores junto, os japoneses nunca se comprometeram a instalar a unidade fabril. O que eles disseram nos documentos assinados com o Brasil é que se comprometiam a fazer estudos de viabilidade sobre o investimento numa fábrica. Até agora, o investimento não se mostrou viável.

Mesmo com a demora do projeto dos semicondutores, Costa se mostra confiante em relação a outros projetos. Segundo o ministro, a mudança no Plano Geral de Outorgas (PGO), necessária para adequar a regulamentação do setor à compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi (antiga Telemar), sai até o fim do ano. "Estamos imaginando que tudo deve acontecer antes de 31 de dezembro", disse o ministro. "O processo deve levar de quatro a cinco meses."

Mais informações no Estado de hoje ("Fábrica de chips ficou para o próximo governo, diz ministro", p. B23).

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