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O Linux no desktop

Por Renato Cruz
Atualização:

O Linux é considerado o principal concorrente do Windows, da Microsoft. Mas sua participação no mercado de computadores de mesa e portáteis é muito pequena. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, que ouviu empresas médias e grandes no Brasil, o Linux tem menos de 2% de participação nos computadores de mesa, mesmo com 18% dos servidores.

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"O Linux cresceu, mas não o suficiente para mudar sua participação na base instalada", disse Fernando Meirelles, professor da FGV e responsável pela pesquisa. "Não é a salvação da pátria." O sistema operacional é um software livre, que pode ser modificado, copiado e usado sem o pagamento de licenças. As empresas de Linux sobrevivem com a venda de serviços agregados ao software.

Para João Pereira da Silva Jr, presidente da Insigne, empresa brasileira que fornece Linux para fabricantes de PCs, o principal obstáculo não é a Microsoft. "Nós temos três inimigos: o vendedor mal-informado, o técnico mal-intencionado e o amigo que pensa que entende de computador", disse.

Segundo ele, o vendedor mal-intencionado diz ao consumidor que o Linux é difícil, e muitas vezes indica um técnico para substituir o software por uma versão pirateada do Windows. O técnico mal-intencionado chega a cobrar R$ 100 para trocar o Linux pelo Windows pirata. E o amigo que pensa que entende de informática, de acordo com Silva, estranha o Linux e troca o sistema operacional pelo Windows pirata, de graça.

Mais informações no Estado de hoje, 31/5 ("Linux busca espaço no computador de mesa", p. B23).

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