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O mercado de conteúdo para celular

Entre janeiro e abril, o aumento da base de celulares no País foi 41% menor que no mesmo período de 2008. Num cenário como esse, de desaceleração do crescimento da base, as operadoras buscam ampliar suas receitas com dados e conteúdo no celular. Segundo estimativa da Mobile Marketing Association (MMA), os chamados serviços de valor adicionado responderam por cerca de 10% do faturamento das operadoras móveis no ano passado. Este ano, devem ser alcançar uma participação próxima de 15% na receita.

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Por Renato Cruz
Atualização:

"O celular é uma paixão nacional", afirma José Reinaldo Riscal, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Nielsen. "A grande pergunta é como as pessoas estão usando o celular."

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A Nielsen ouviu 5 mil pessoas no quarto trimestre de 2008, e descobriu que, do total, cerca de 19% usam serviços de valor adicionado. Fatores como o crescimento da terceira geração (3G) e venda de aparelhos mais sofisticados devem impulsionar esse mercado. Cerca de 16% dos consumidores só usam o celular para voz e 25% somente para voz e mensagens de texto. O restante utiliza outros recursos do aparelho, como câmera e tocador de música digital.

O público do serviço de valor adicionado é jovem, com uma distribuição bem equilibrada entre homens e mulheres. "Um quarto deles tem de 15 a 24 anos", aponta Riscal. "Cerca de 63% tem até 34 anos." A pesquisa, que foi feita em 10 capitais, mostrou que São Paulo concentra 20% desses usuários, seguida de Salvador, com 14%.

Entre os usuários desses serviços, 12% procuram conteúdo na internet via celular, sendo que metade deles é musica. Em segundo lugar, vêm os games e em terceiro conteúdo de entretenimento. "Ainda é pequeno o uso de redes sociais no celular no Brasil", afirma o gerente da Nielsen. "Como as redes sociais são importantes na internet brasileira, existe um potencial grande de crescimento."

Mais informações no Estado de hoje, 8/6 ("Cresce o mercado de conteúdo para celular", para assinantes, p. B10).

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