Enquanto o presidente mundial da Apple, Steve Jobs, anunciava ontem (15/1) os lançamentos no MacWorld, nos Estados Unidos, a central de atendimentos da subsidiária brasileira da empresa já recebia telefonemas de clientes daqui querendo saber como poderiam comprar os equipamentos. "O interesse é muito grande", afirmou Fábio Ribeiro, engenheiro de sistemas da Apple no Brasil. A única previsão de lançamento local, por enquanto, é do MacBook Air (foto), em março, ainda sem estimativa de preço.
Desde a sua volta à Apple, em 1997, Jobs tem transformado a empresa que fundou de uma fabricante de computadores de nicho em uma gigante dos eletrônicos de consumo. Não é à toa que a palavra Computer foi tirada de seu nome. Da mesma forma que o tocador de música digital iPod decretou a morte do CD, a Apple TV pretende fazer o mesmo com o DVD.
Quando foi lançado em junho do ano passado, nos EUA, o iPhone redefiniu a categoria dos chamados "telefones inteligentes", celulares que funcionam como computadores de mão. Ontem, Jobs anunciou a venda de 4 milhões de aparelhos, o que corresponde a uma média de 20 mil por dia. Segundo o executivo, a Apple tem 20% do mercado de telefones inteligentes. O iPhone começou a ser vendido na Inglaterra, Alemanha e França em novembro e será lançado na Ásia este ano.
Mais informações no Estado de hoje ("Fãs da marca tentam comprar produto sem ver", para assinantes, p. B12)