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Os obstáculos à banda larga móvel

Por Renato Cruz
Atualização:

Em junho, havia 233 mil acessos de banda larga sem fio no País, segundo um estudo da consultoria IDC, feito a pedido da Cisco. Não fossem as barreiras criadas pela regulamentação, poderia haver muito mais. A banda larga móvel, com tecnologia WiMax, e a terceira geração (3G) de telefonia celular já poderiam estar disponíveis no País. Há empresas dispostas a investir, mas regras definidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não permitem que esse tipo de internet rápida entre no ar.

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A banda larga tem crescido rápido. Mas a cobertura é limitada e a competição, ainda pior. No fim do semestre passado, eram 6,77 milhões de brasileiros com internet rápida. Ou melhor, nem tão rápida, porque o número inclui acessos com velocidade de 128 quilobits por segundo (Kbps) para cima. No exterior, a banda larga costuma ter 2 megabits por segundo (Mbps) ou mais, o que representa 16 vezes mais. Existem cerca de 3 mil municípios brasileiros sem internet rápida.

"O WiMax recebe de mim todo o empenho", disse na semana passada o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, durante o Futurecom, principal feira de telecomunicações do País, que ocorreu na semana passada, em Florianópolis.

Apesar disso, ele não arriscou uma data para a retomada do leilão de freqüências para o WiMax. Em 4 de outubro de 2006, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a venda das licenças. Enquanto isso, a Anatel obriga os fornecedores a bloquearem a mobilidade de seus equipamentos.

Mais informações no Estado de hoje, 8/10 ("Banda larga móvel enfrenta obstáculos", p. L13).

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