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Smart grid contra o apagão

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Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

Apesar da explicação oficial, de que o apagão da noite de terça-feira foi causado por "descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes" na região de Itaberá, interior de São Paulo, existem muitas dúvidas sobre o que realmente ocorreu. Cerca de 70 milhões de brasileiros, em 18 Estados, ficaram no escuro por várias horas porque a rede elétrica não tem ainda os controles adequados. Mas isso deve mudar nos próximos anos.

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Um novo conceito, chamado de rede inteligente, promete dotar a infraestrutura elétrica de controles e sensores capazes de identificar problemas no momento em que ocorrem. Com isso, será possível isolá-los e consertá-los mais rapidamente, minimizando seus efeitos. Também será possível direcionar a energia para rotas alternativas, no caso de falhas em trechos da rede.

Se a rede fosse inteligente, o impacto do apagão poderia ser menor. Fora do Brasil, as empresas elétricas têm adotado cada vez mais a rede inteligente, que promove economia de energia, torna o serviço mais resistente a falhas e permite oferecer planos de serviço diferenciados para o consumidor, como ocorre na telefonia.

"Com mais sensores na rede, as distribuidoras teriam visão melhor do que estava acontecendo na rede de transmissão e o impacto não seria tão grande", explicou Elton Tiepolo, executivo da IBM Brasil. "Com a tecnologia de smart grid (rede inteligente), seria possível, por exemplo, definir que uma região com muitos hospitais seria a última a ser afetada." Com a nova tecnologia, seria possível ter o registro, segundo a segundo, de como a energia deixou de ser transmitida, sendo possível determinar o ponto exato do problema.

Foto: Jörgen Nixdorf/Creative Commons

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Mais informações no Estado de hoje, 15/11 ("'Rede inteligente' controla energia", p. B6).

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