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Tron: O Legado

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Por Renato Cruz
Atualização:

Em seu lançamento, em 1982, Tron foi considerado um marco da computação gráfica. Se você assistir ao filme hoje, as cenas de ação geradas por computador, empolgantes na época, podem dar sono. Ele também foi um fracasso de bilheteria, eclipsado por longa-metragens como Blade Runner e E.T., que saíram no mesmo ano.

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Mas o filme trazia uma ideia radical, que influenciou gerações de nerds no mundo todo. O Tron original mostrava que os computadores eram capazes de criar um mundo para o qual as pessoas poderiam ir e conviver com seres eletrônicos, formados por puro software. O romance Neuromancer, do William Gibson, que cunhou o termo ciberespaço, foi lançado dois anos depois. Eu tinha nove anos quando o primeiro Tron foi lançado e, logo depois, resolvi aprender computação.

Com estreia marcada para o dia 17, o novo Tron: O Legado retoma aquele mundo depois do impacto causado pelo filme original. Sem o primeiro Tron não haveria Matrix e não haveria cyberpunk. Jeff Bridges é, ao mesmo tempo, o hacker Kevin Flynn de 1982 e o "cara" que viveu no Grande Lebowski. A trilha sonora é do Daft Punk, enquanto a do original foi feita por Wendy Carlos (que, quando gravou o sucesso Switched on Bach, ainda se chamava Walter Carlos).  Olivia Wilde (foto), a Treze do seriado House, faz uma Trinity versão Disney, estúdio responsável pela série.

Tem horas em que você sente falta dos gráficos poligonais rústicos do primeiro filme e em outras é melhor nem prestar atenção na história.  Mas Tron: O Legado cumpre o seu papel de fazer lembrar como foi importante o filme original.

Foto: Divulgação

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