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TV nipo-brasileira no exterior

Por Renato Cruz
Atualização:

O chamado sistema nipo-brasileiro de TV digital é uma evolução da tecnologia adotada no Japão. São duas as principais diferenças: o padrão de compressão de vídeo foi atualizado, de MPEG-2 para MPEG-4, e o software de interatividade é o Ginga, desenvolvido no Brasil.

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Sua expansão externa tem surpreendido. O Brasil e o Japão conseguiram fazer até com que países revertessem a escolha de outros sistemas. A Argentina havia anunciado que adotaria o sistema americano ATSC, antes de mudar para o padrão nipo-brasileiro ISDB. O mesmo aconteceu com as Filipinas, que tinham escolhido o europeu DVB, e depois acabaram escolhendo o ISDB.

Por ser o último a ser definido, o padrão nipo-brasileiro é o mais avançado. Ele permite, por exemplo, a transmissão de sinal para o celular dentro do próprio canal de TV, o que não é possível em outras tecnologias.

O MPEG-4, uma tecnologia mais avançada de compressão, possibilitou que a RedeTV! se tornasse a primeira emissora de TV aberta do mundo a ter transmissões regulares em três dimensões (3D), pois ela consegue transmitir, em um só canal, o sinal em alta definição, o sinal 3D e o sinal para celulares. Apesar do sucesso externo, a adoção da tecnologia no País tem ficado abaixo do esperado. Os consumidores ainda não descobriram quais são as vantagens da TV digital.

No Estado de hoje ("Expansão externa do sistema surpreende", p. B11).

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Mas informações: Desacreditado, padrão de TV digital adotado no Brasil já chega a oito países

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