A votação no Brasil tem garantias contra fraudes que não existem nos Estados Unidos, segundo matéria da Technology Review. O site destaca medidas tomadas aqui para garantir a segurança da votação eletrônica, como a avaliação do software das urnas por auditores independentes, os testes de algumas máquinas, escolhidas aleatoriamente, depois das votações e a fiscalização do processo pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Como apontou a matéria:
"É bem diferente dos EUA, onde as companhias privadas de software de votação se recusam a permitir auditoria independente, as eleições são gerenciadas por políticos de partidos, os tribunais federais são relutantes em intervir nas eleições, realizadas pelos Estados, e as agências federais envolvidas têm pouco poder para investigar, muito menos para resolver disputas."
O texto também discute formas de tornar a votação mais segura, como a impressão de comprovantes em papel e a troca do sistema operacional do Windows, da Microsoft, para o software livre, em que as pessoas podem analistar o código-fonte.
É importante tornar as urnas tecnologicamente mais seguras. Mas o que impede as fraudes são os procedimentos, mais que a tecnologia. A votação eletrônica seria insegura, sem a fiscalização adequada, assim como a votação em papel também seria.