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Por dentro das inovações em serviços financeiros

Investindo com responsabilidade social

Por Guilherme Horn
Atualização:
 

Um estudo da Universidade de Oxford apontou que, nos mercados maduros, existe uma correlação positiva entre a performance das ações na Bolsa e as boas práticas de sustentabilidade destas empresas. Segundo um relatório do banco norte-americano US Trust, 93% dos millennials dizem que suas decisões de investimento são fortemente influenciadas pelo impacto social e ambiental das empresas. Ou seja, eles tendem a investir em ações de empresas que beneficiem as comunidades em que estão inseridas e o planeta como um todo. E, segundo a gigante de pesquisas Nielsen, 75% dos jovens da geração Y aceitam pagar mais caro por produtos de empresas comprometidas com o impacto social e ambiental.

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Foi com base nestas premissas que Michael DeMaria e Anthony Randazzo criaram a fintech Grow, uma plataforma de investimentos socialmente responsável. No aplicativo da empresa, somente são oferecidas ações de empresas sustentáveis e cuja governança é comprometida com o impacto social positivo.

Para selecionar os ativos oferecidos, a empresa desenvolveu uma ferramenta própria, chamada Grow Analytics, que identifica ativos que respeitam certos valores, como meio ambiente, responsabilidade social e governança, ao mesmo tempo em que minimiza o risco do portfolio. A busca envolve diversos setores e classes de ativos, de forma a obter uma carteira balanceada. O objetivo dos empreendedores é que a Grow seja o principal robô de investimentos do usuário e não apenas, um aplicativo secundário.

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O aplicativo cobra uma taxa de administração de 0,25% ao ano e espera em três anos se tornar o principal robô de investimento dos millennials norte-americanos. Mas, para isso, terá de enfrentar players de peso, como Betterment, Wealthfront e Stash, que hoje dominam o segmento nos EUA.

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