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P2P e cultura digital livre

Antropofagia digitalizada

"Klaxon", "Revista de Antropofagia" e outros marcos da cultura brasileira estão agora na web em alta resolução

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:
 Foto: Estadão

O modernismo brasileiro está na web - pelo menos o registro oficial dele. A Brasiliana, biblioteca digital da USP, digitalizou e publicou versões em .pdf de alta qualidade da Klaxon e da Revista de Antropofagia, marcos do modernismo no País.

A Brasiliana digitalizou nove edições da revista feita por Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida e outros modernistas. Para Jorge Schwartz, professor titular da USP que escreveu o texto de apresentação da versão online, a Klaxon é, plasticamente, "a mais audaciosa, a mais renovadora e a mais criativa" publicação da época.

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A Klaxon tem textos e poesias de autores como Manuel Bandeira e Mario de Andrade, mas também publicava vários autores internacionais - todos em suas línguas originais.

A polêmica Revista de Antropofagia, lançada por Oswald de Andrade em 1928, também entrou para o acervo digital da biblioteca - são 26 números digitalizados e disponíveis para download livre.

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O conteúdo traz textos e provocações dos principais modernistas - incluindo, aí, um desenho de Tarsila do Amaral, "O antropófago" e o capítulo inicial de "Macunaíma", clássico de Mário de Andrade.

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A digitalização das duas revistas faz parte de uma iniciativa do Programa Cultura e Pensamento para formar um Acervo Digital das Revistas Culturais Brasileiras. As publicações estão disponíveis no site da Brasiliana e também no site do programa. Foram digitalizadas edições do Correio Brasiliense, publicado em Londres entre 1808 e 1822, O Patriota, de 1813, considerado o primeiro periódico científico e a revista cultural Nitheroy, de 1836.

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