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Ecad celebra arrecadação e diz que CPI foi inexpressiva

em comunicado, escritório celebra e destaca 'inovações tecnológicas'

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:
 Foto: Estadão

Meses após a conclusão da CPI que pediu o indiciamento de seus diretores, o Ecad vai bem, muito bem. A entidade divulgou seu informativo trimestral que destaca os números da entidade: em 2011, foram arrecadados e distribuídos R$ 411 milhões em direitos autorais de música no Brasil.

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Segundo o Ecad, 77% do dinheiro foi para artistas nacionais. Como o pagamento é por base em amostragem, os artistas que mais tocaram são os que mais ganham dinheiro. Sorocaba (da dupla Fernando e Sorocaba), Victor Chaves (da dupla Victor e Léo), Roberto Carlos, Thiaguinho e Djavan foram os artistas brasileiros que mais receberam dinheiro com direitos autorais no País em 2011.

O Ecad dedicou uma página para dar sua versão sobre a investigação dos senadores. O relatório final da CPI recomendou o indiciamento de oito diretores do órgão, incluindo a superintendente da instituição, Glória Braga, por crimes de falsidade ideológica, apropriação indébita, agiotagem e crime contra a ordem econômica.

O Ecad classificou a CPI como "inexpressiva e esvaziada". "A CPI somente prosseguiu devido ao apoio de uma imprensa especificamente interessada e devido às acusações infundadas de alguns críticos interessados na flexibilização dos direitos autorais que, por isso, atacam o atual sistema de gestão coletiva".

Junto com o material de divulgação, o Ecad enviou também um panfleto sobre a música e a tecnologia. No formato de um vinil e um player de iPod, o folheto estampa na capa que a 'tecnologia em torno da música evoluiu nos últimos anos'. Mas, no conteúdo, não há nenhuma menção a novos modelos de negócio para a música.

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O folheto destaca os 'impactos tecnológicos' no 'trabalho desenvolvido pelo Ecad', que 'contribuiu para o aprimoramento de suas atividades e o alcance de sucessivos recordes de arrecadação e distribuição dos direitos autorais'.

O Ecad investiu, segundo o folheto, mais de R$ 20 milhões em 'soluções tecnológicas' nos últimos cinco anos. O dinheiro foi aplicado basicamente em tecnologias que melhoram o processo de monitoramento para captar as músicas que são reproduzidas por aí. Há destaque também para o 'site institucional, considerado um dos mais completos do mundo sobre direitos autorais', e à central de telemarketing, com 'profissionais treinados e dedicados à recuperação de débitos'.

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