Música é importante, certo? Certo. É com esse lema inquestionável que um 'coletivo de artistas e pessoas da indústria' se reuniu na Inglaterra para lembrar os fãs sobre a importância do valor da música.
O Music Matters, no fim das contas, é um selo que assegura que a música de um site não infringe direitos autorais. O selo funcionará como uma guia que ajudará o público a diferenciar os serviços legais e ilegais de música.
Segundo o site, de cada 20 músicas baixadas no mundo, 19 são ilegais. "Quando você escolhe sites com a marca, você pode ter a certeza de que o site é legal e que os detentores dos direitos autorais foram pagos por seus trabalhos criativos".
Music Matters, The Story (18-3-10) from Music Matters on Vimeo.
A proposta fica bem clara na seção de perguntas e respostas. "Os pop stars e gravadoras são ricos. Realmente faz diferença se eu baixar uma ou dias músicas sem pagar?". E a resposta: "todo criador tem o direito de ser pago pelo tempo, esforço e dinheiro investido na produção de música de qualidade para nosso aproveitamento. Quando a música é baixada de graça, o ciclo de investimento é quebrado e isso provoca um impacto adverso no investimento em talentos emergentes".
Vários serviços já carregam o selo: Spotify, Nokia Music Store, Orange, Amazon.uk, T-Mobile e o Napster - é, ele mesmo, em sua versão pós-pirata.
Sites e serviços de compartilhamento de arquivos como Rapidshare e YouTube, por exemplo, não podem ter o selo - simplesmente porque não é possível assegurar a legalidade dos arquivos.
Com presença maciça nas redes sociais e até um "twibbon" - aquele selo que as pessoas colocam nos avatares do Twitter para simbolizar preocupação com uma causa -, o 'coletivo' criou uma ferramenta simpática e vídeos de divulgação bem bonitinhos. Mas será que convence?