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P2P e cultura digital livre

O 'Som ao Redor' e a pirataria

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:

O diretor do longa O Som ao Redor (2012), Kleber Mendonça Filho, postou no Facebook que está recebendo vários e-mails de amigos alertando-o para a pirataria de seu filme.

Mas ele não se preocupou.

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"Peço que fiquem tranquilos, demos sorte", ele escreveu. "Levou um ano e quatro meses para o filme finalmente cair na rede. Faz parte".

O diretor explicou que o longa chegou ao iTunes há três semanas e "agora virou um arquivo de compartilhamento, como era previsto".

Ele se nega a usar o termo pirataria. Para ele, pirataria é um "esquema comercial de venda ilegal de filmes, meio baixo astral". Ele deseja que as pessoas que cometem esse tipo de pirataria "pisem num Playmobil descalços".

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Para quem não ganha dinheiro com o compartilhamento - e quer apenas assistir ao filme ou mostrá-lo para alguém -, ele diz que a tecnologia está disponível e deve ser usada com "sabedoria".

"O Som ao Redor continua disponível para download no iTunes, onde a qualidade é a mesma, sempre, e onde quem fez o filme será pago. Para mim, é como ir numa festa e levar uma garrafa de vinho ou vodka, ou umas latas de cerveja, para aumentar o nível de 'brodagem' do encontro. Para quem não chegar com bebida, a festa (ou o filme) será bem recebido do mesmo jeito", escreveu.

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