África deverá ter 1 bilhão de conexões móveis à internet até 2022

Segundo estudo da consultoria Ovum, mercado africano de banda larga móvel vai mais que dobrar em cinco anos 

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Por Agências
Atualização:
Mercado africano tem hoje 419 milhões de linhas móveis com conexão à internet ativas, diz consultoria. Foto: Reuters

O número de conexões de banda larga móvel da África deve mais que dobrar nos próximos cinco anos, de acordo com um estudo feito pela consultoria Ovum. 

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Segundo a empresa, o continente deve saltar de 419 milhões de conexões que tem atualmente para 1,07 bilhão no final de 2022, graças a fatores como smartphones de baixo custo e o desenvolvimento de redes de alta velocidade. O estudo foi divulgado nesta segunda-feira, 6, em Londres. 

"A conectividade de dados está crescendo muito rápido na África, e há bom potencial para o continente em áreas como mídia digital, serviços financeiros e internet das coisas", disse Matthew Reed, líder da Ovum para o mercado da África e do Oriente Médio. 

O analista também destacou as dificuldades desse mercado – e, em especial, das operadoras de telecomunicações da região. "Como o mercado se torna mais convergente e complexo, as empresas passam por forte pressão para se tornarem mais digitais."

Hoje, operadoras como Orange, Bharti Airtel e MTN Group estão investindo pesado em redes de alta velocidade para conseguir suprir a demanda de usuários que estão cada vez mais usando a internet no celular para tudo, de pagar contas a se comunicar com amigos e parentes.

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