Falhas de segurança põem PCs e celulares em risco no mundo todo

Chamados de Meltdown e Spectre, problemas afetam chips de Intel, AMD e ARM; correções estão sendo lançadas

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Por Redação Link
Atualização:
Lucro.Krzanich, da Intel, vendeu ações após saber de falha 

Um time de desenvolvedores do Google revelou nesta semana duas falhas de segurança que podem por em risco praticamente todos os celulares e computadores fabricados nos últimos 20 anos. 

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As duas falhas, chamadas de Meltdown e Spectre, foram descobertas e informadas às empresas em 2018. Ambas permitem que hackers possam roubar informações pessoais de praticamente qualquer dispositivo de computação contendo chips da Intel, de sua principal rival, a AMD, e da projetista de semicondutores britânica ARM, responsável pelos processadores da maioria dos smartphones do mercado. 

Após a revelação, a indústria de tecnologia tem corrido atrás de correções para os dispositivos. Principal empresa afetada pela descoberta, a Intel viu suas ações caírem cerca de 5% nos últimos dias – a companhia, no entanto, disse que tem trabalhado em correções para os problemas, que devem ser lançadas até o final da próxima semana. Programadores, no entanto, temem que as atualizações reduzam a velocidade de alguns processadores da empresa. 

Além disso, o presidente da Intel, Brian Krzanich, faturou US$ 24 milhões com a venda de ações da companhia, em novembro passado, após saber das falhas. Em comunicado, a empresa disse que a negociação não tem relação com o problema de segurança. 

Correções. ARM e AMD já disseram ter feito atualizações para seus produtos – o porta-voz da AMD disse que há “risco quase zero” para seus usuários. 

Nesta quinta-feira, 4, o Google disse que os usuários do sistema Android que estiverem com atualizações mais recentes instaladas estão seguros – quem usa o navegador Google Chrome, porém, terá de fazer uma atualização. 

Já a Amazon Web Services, responsável pela hospedagem de diversos sites, disse que a maioria de seus servidores já tinha tido a falha corrigida. A Apple e a Microsoft, segundo os pesquisadores, também já teriam feito correções para usuários de computadores afetados pela falha. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS 

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