Golpe no WhatsApp com 'Pokémon Go' afeta 62 mil brasileiros
Cibercriminosos brasileiros criaram corrente de mensagens que se propaga prometendo versão 'premium' do game, diz Kaspersky Lab
PUBLICIDADE
Por Bruno Capelas
Atualização:
Maior hit do mundo dos dispositivos móveis no momento, o game Pokémon Goestá sendo usado por cibercriminosos brasileiros para disseminar um golpe no WhatsApp. É o que aponta uma pesquisa da empresa de segurança Kaspersky, que afirma que mais de 62 mil brasileiros foram afetados pela campanha maliciosa nos últimos quatro dias.
PUBLICIDADE
"É o primeiro golpe envolvendo Pokémon Gofeito no Brasil", diz Fábio Assolini, analista da Kaspersky. O golpe é bastante simples: um usuário envia a seus contatos uma mensagem, oferecendo uma versão "premium" de Pokémon Go.
Ao clicar no link da mensagem, a vítima é redirecionada para sites maliciosos, que podem instalar adwares – programas que exibem anúncios no smartphone sem a permissão do usuário.
Veja como foram os primeiros dias de Pokémon Go
1 / 12Veja como foram os primeiros dias de Pokémon Go
Pokémon Go
No primeiro dia de funcionamento de 'Pokémon Go', as pessoas foram ao Parque do Ibirapuera para procurar pokémons Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Pokémon Go
Jogadores de Pokémon Go se reúnem no Ibirapuera para caçar pokémons. Foto:
Pokémon Go
Grupos param em meio a caminhadas para capturar pokémons no meio do parque Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Pokémon Go
Os fãs dos "monstrinhos" da Nintendo saíram às ruas para caçar pokémons após semanas de espera. Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Pokémon Go
No Parque do Ibirapuera, as pessoas se desconectam do mundo ao redor para caçar pokémons. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Pokémon Go
Jogadores dePokémon Goprocuram os "monstrinhos" em meio a vegetação do Parque do Ibirapuera. Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Pokémon Go
Pessoas conseguem capturar pokémons como o Goldeen em meio ao Parque do Ibirapuera. Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Pokémon Go
Assim como a Avenida Paulista, o Parque do Ibirapuera se tornou um dos pontos preferidos em São Paulo para caçar pokémons. Foto: Nilton Fukuda
Pokémon Go
Não é só o Parque do Ibirapuera que encontra jovens jogadores de Pokémon Go. No Parque do Trianon, as pessoas também se reúnem para caçar os "monstrin... Foto: Tiago Queiroz/EstadãoMais
Pokémon Go
No parque localizado na região da Avenida Paulista, é comum ver pessoas parando no meio da caminhada para pegar um pokémon. Foto: Thiago Queiroz/Estadão
Pokémon Go
No Masp, as pessoas se reúnem para fazer batalhas entre seus pokémons. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Pokémon Go
Os jogadores de Pokémon Go não tiram os olhos das telas de seus smartphones. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Além do risco de infectar seu smartphone com adwares, o usuário também pode ser atraído para sites que pedem depósitos financeiros para liberar a suposta versão premium de Pokémon Go. "É o que mais doi para o usuário, porque além de tudo ele vai perder dinheiro", alerta Assolini.
No golpe, os cibercriminosos ainda pedem que, para fazer o download do suposto jogo, é preciso repassar a mensagem a outros cinco contatos – em tática conhecida como estratégia social. "Esse tipo de campanha é muito popular em redes sociais", alega Assolini. "O WhatsApp, apesar de não ser uma rede social, acaba funcionando como uma por sua alta popularidade."
Não é a primeira vez que o aplicativo de mensagens tem sido utilizado por cibercriminosos para ataques – segundo a Kaspersky, campanhas prometendo novos emojis ou ainda recursos como videochamadas também tem sido feitas para atrair vítimas para programas maliciosos.