Dados de associação de gravadoras sobre o 1º semestre mostra crescimento de serviços de música por demandaOs serviços de streaming de música, como Spotify, Deezer e Apple Music, bem como sites como o YouTube, dão novo fôlego à indústria fonográfica do Brasil: segundo dados da Associação Pró-Música Brasil (a antiga Associação Brasileira de Produtores de Discos, ABPD), que reúne as principais gravadoras do País, referentes ao primeiro semestre de 2016, o faturamento do setor cresceu 10% na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 250 milhões.
Segundo a Pró-Música, o segmento de música digital foi responsável por 70% do faturamento total, contra 30% das vendas de discos em formato físico – no ano passado, a proporção era de 61% para o digital e 39% para as vendas físicas (CDs, DVDs e vinis).
O mercado digital foi quem puxou a receita para cima, com crescimento de 32,5% no período. O segmento inclui faturamento com serviços de streaming, audições em sites como o YouTube e vendas de música por download.
Segundo a Pró-Música Brasil, o principal responsável pelo aumento no faturamento é o streaming: no aspecto geral, esse tipo de serviço cresceu 16% na comparação com os seis primeiros meses de 2015. O faturamento com assinaturas de serviços de streaming, por sua vez cresceu 121%. Já a venda de música digital – em lojas como o iTunes – caiu 34%.
Mudança de nome. Segundo Paulo Rosa, presidente da Pró-Música Brasil, a decisão de alterar o nome da entidade vem justamente do cenário em que o disco físico já não responde mais pela maioria do mercado. "Sentíamos que a denominação remetendo apenas a Produtores de Discos não representava mais a realidade do setor", disse ele, em comunicado.